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sábado, 28 de março de 2020

Imagens 3D mostram danos causados pelo coronavírus aos pulmões (VÍDEO)


Pesquisadores, usando um equipamento médico de realidade virtual para observar o organismo desde o interior, fizeram um vídeo para observar os danos pulmonares causados pelo coronavírus.
Segundo informou em 26 de março o portal da CNN, uma equipe de pesquisadores do Hospital Universitário George Washington, nos EUA, conseguiu produzir um vídeo 3D de pulmões gravemente infectados com o coronavírus, mostrando os danos que a COVID-19 pode causar ao corpo.

A sequência foi feita a partir de dados de um paciente de 50 anos, internado em 18 de março na UTI do hospital. O agravamento do seu estado de saúde levou os médicos a recorrer à oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO, na sigla em inglês).
Trata-se de uma técnica médica extracorpórea usada para fornecer suporte de oxigênio para o coração e pulmões a pacientes cujos pulmões estejam em colapso, depurando o dióxido de carbono e oxigenando o sangue sem recurso aos pulmões.
Para entender com precisão os danos ao tecido pulmonar, a equipe médica utilizou tecnologia de realidade virtual que lhes permitiu observar o sistema respiratório por dentro.

Danos a longo prazo nos pulmões

Segundo declarou à CNN o Dr. Keith Mortman, chefe do Departamento de Cirurgia Torácica do Hospital George Washington, cerca de 20% das pessoas que contraem o coronavírus desenvolvem sintomas, mas apenas uma parte delas sofre de complicações pulmonares que requeiram assistência respiratória.
Comentando o vídeo, "há um contraste tal entre o pulmão infectado e o tecido pulmonar saudável adjacente que você nem precisa ser médico para entender essas imagens e quão sério o coronavírus pode ser", afirmou Mortman.
Além disso, o cirurgião manifesta-se particularmente preocupado com as consequências da infecção, uma vez que os danos pulmonares podem "afetar a capacidade de uma pessoa respirar para o resto da sua vida", concluiu.
Fonte

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Neste momento há plantas e bichos na Lua


Credito: World Perspectives/Getty Images



A sonda Chang’e-4 da China pousou no lado oculto da Lua (3 de janeiro, horário de Pequim) e tinha algumas coisas vivas a bordo.
Um pequeno módulo contém sementes de batatas e agriões, bem como ovos de bicho da seda. A ideia, de acordo com uma reportagem publicada no The Telegraph no início deste ano, é que as plantas darão suporte aos bichos-da-seda com oxigênio, e os bichos-da-seda fornecerão às plantas o dióxido de carbono e os nutrientes necessários através de seus resíduos.
Os pesquisadores observarão as plantas cuidadosamente para ver se elas realizam com sucesso a fotossíntese, e crescem e florescem no ambiente lunar.“Queremos estudar a respiração das sementes e a fotossíntese na Lua”, disse Xie Gengxin, projetista-chefe do experimento, à Xinhua, uma agência de notícias estatal chinesa.

O experimento da ‘biosfera’ foi o resultado de uma colaboração entre 28 universidades chinesas, liderada pela Universidade de Chongqing, no sudoeste da China, segundo a Xinhua. O experimento, que é colocado dentro de um cilindro de liga de alumínio de 0,8 litro, pesa cerca de 3 kg e inclui terra, nutrientes e água. A luz solar será filtrada para o contêiner por meio de um ‘tubo’ e pequenas câmeras monitorarão o pequeno ambiente. Esses dados serão transmitidos de volta à Terra por meio do complicado sistema de relês que a China montou para se comunicar com um experimento que não tem linha de visão direta com a Terra.
Liu Hanlong, diretor-chefe do experimento e vice-presidente da Universidade de Chongqing, disse, como relatado pela Xinhua:
Por que a batata e agrião? Porque o período de crescimento do agrião é curto e conveniente para observar. E batata poderia se tornar uma importante fonte de alimento para futuros viajantes espaciais.
Nosso experimento pode ajudar a acumular conhecimento para construir uma base lunar e uma residência de longo prazo na Lua.
O agrião já foi cultivado no espaço antes, inclusive em um experimento na Estação Espacial Internacional que mostrou que as folhas das plantas pareciam subir e descer quando detectavam a gravidade da Lua. Mas se o florescimento ocorrerá no ambiente do outro lado da Lua, permanece uma questão em aberto.

Por enquanto, isso significa que há vida em pelo menos um outro lugar no sistema solar (mesmo que seja apenas porque o colocamos lá).

(Fonte) 
 
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quarta-feira, 14 de março de 2018

Anomalia Magnética do Atlântico Sul se desloca e cobre todo Brasil

Um novo mapa mostra que a anomalia magnética está centrada sobre São Paulo, se deslocando suavemente em sentido noroeste. Além disso, sua área de atuação está cada vez maior e já cobre todo o Brasil e atinge a costa do continente africano.
Intensidade do campo magnético da Terra como registrado pelo satélite europeu SWARM, em 2015. As áreas vermelhas representam locais onde o campo magnético é mais forte, enquanto as áreas azuis retratam diminuição na intensidade
Os dados para elaboração do estudo, publicado recentemente pelo Journal Space Weather Quarterly, foram coletados pelos satélites de orbita polar do programa militar DMSP (Defense Meteorological Satellite Program), que registraram os prótons de alta energia a uma altitude de 800 km.

O que é Anomalia Magnética do Atlântico Sul?
A Anomalia Magnética do Atlântico Sul, AMAS é uma espécie de depressão ou achatamento nas linhas no campo magnético da Terra acima de toda a América do Sul, mas é mais pronunciada no Sudeste e Centro-Oeste Brasileiros.

Sua causa é o desalinhamento entre o centro do campo magnético e o centro geográfico do planeta, deslocados entre si por cerca de 460 km no sentido sul-norte.

Cinturão de Van Allen
A AMAS foi descoberta em 1958 e não é fixa. Seu formato e dimensões sofrem alterações ao longo do tempo, principalmente devido ao deslocamento dos polos magnéticos aliado ao enfraquecimento do campo de modo global.

Devido ao campo magnético ser mais fraco, as partículas vindas do cinturão de Van Allen se aproximam mais da alta atmosfera desta região, o que torna os níveis de radiação cósmica em grandes altitudes mais altos nesta zona.

Embora os efeitos na superfície sejam praticamente desprezíveis, já que a atmosfera bloqueia a radiação, a AMAS afeta fortemente satélites e outras espaçonaves que orbitam algumas centenas de quilômetros de altitude.

Satélites que cruzam periodicamente a AMAS ficam expostos durante vários minutos à intensa dose de radiação e necessitam de proteção especial. A Estação Espacial Internacional, por exemplo, é dotada de um escudo especialmente desenvolvido para bloquear as radiações.

Novo Estudo
O estudo revelou que a AMAS está se deslocando cerca de 0,16 grau ao ano em sentido norte e 0,36 grau no sentido oeste e atualmente é mais intensa acima do Estado de São Paulo, mas inclui grande parte do Paraguai, Uruguai e norte da Argentina.
Mapa mostra os contornos de atuação da AMAS, atualmente centrada sobre a Região Sudeste do Brasil, notadamente sobre São Paulo.
O estudo também mostrou uma variação sazonal: na média, a AMAS é mais intensa nos meses de fevereiro e entre setembro e outubro. Um desses máximos coincide com o equinócio, mas os outros não e isso não é perfeitamente compreendido pelos autores da pesquisa.

Segundo o paper, o ciclo solar influi no padrão e intensidade da AMAS e revela uma anti-correlação com as manchas solares.

"Durante os anos de alta atividade, sem emissões de matéria coronal, a intensidade da radiação que atinge os satélites é mais baixa que nos períodos de baixa atividade", disse o cientista Bob Schaefer, líder do estudo, ligado ao Johns Hopkins University Applied Physics Lab. O trabalho de Schaefer vai ao encontro do resultado obtido através da constelação de satélites, que em 2015 revelou que mudanças importantes no campo magnético da Terra estão acontecendo, entre elas uma possível dispersão da AMAS e o possível enfraquecimento sobre o Brasil.
(Fonte)
 
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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Chia, quinoa, mirtilo, goji berry: são mesmo ‘superalimentos’?

Chia, quinoa, goji berry: são mesmo ‘superalimentos’?
Da perda de peso até a prevenção do câncer, a lista de efeitos associados aos chamados “superalimentos” em blogs e artigos na internet é impressionante. Mas será que esses resultados são baseados na realidade? É justamente isso que um artigo na revista New Scientist, especializada em ciências, tenta responder na edição desta semana.


Goji berry, sementes de Chia, Quinoa, Mirtilo, eles são mesmo ‘superalimentos’?

Goji Berry
O termo “superalimento” é usado para descrever produtos muito ricos em nutrientes e considerados especialmente benéficos para a saúde. Não se trata, no entanto, de uma definição científica, mas de uma nomenclatura mais bem empregada para fins comerciais.

Em 2007, a União Europeia proibiu o uso do termo em embalagens de alimentos, a não ser que houvesse uma referência a uma propriedade específica fundamentada em estudos de qualidade. Independentemente disso, a paixão pelos superalimentos segue ganhando adeptos.
Segundo a New Scientist, em uma pesquisa recente feita no Reino Unido com mil pessoas, 61% admitiram ter comprado produtos por considerá-los como “superalimentos”. A publicação britânica decidiu, portanto, investigar que tipo de prova científica existe sobre os benefícios de alguns dos mais populares.

Uma dica? “Os super alimentos são um truque mercadológico”, disse à revista a nutricionista Duane Mellor, da Universidade de Canberra, na Austrália. A BBC Brasil preparou uma seleção de alguns dos superalimentos investigados pela New Scientist.


Sementes de Chia
1. GOJI BERRY
Os frutos vêm de uma planta originária da China, onde são utilizadas na medicina tradicional, que considera que eles fortalecem o sistema imunológico, estimulam a libido e protegem contra doenças cardiovasculares e câncer.
A New Scientist ressalta, no entanto, que não podemos esquecer que a medicina chinesa também valoriza o pó dos chifres de rinocerontes. A verdade é que há poucos estudos sobre as propriedades das goji berries. A maioria das pesquisas existentes se baseiam apenas em um dos componentes dos frutos, os chamados Polissacarídeos do Lycium barbarum (PLB).

“Mas há razões para ser cético”, diz a revista britânica. “Poucos estudos definem exatamente o que são os PLB e não há pesquisas mostrando os efeitos em seres humanos”. Outra afirmação em torno da goji berry é a de que elas contêm altos níveis de zeaxantina, um pigmento relacionado à prevenção de doenças degenerativas da visão associadas à velhice.


Ainda não se sabe muito sobre as propriedades da quinoa
“Outros alimentos têm o mesmo efeito e são mais baratos. Se quer consumir zeaxantina, pode encontrá-la no espinafre, repolho ou pimentões amarelos”, disse Catherine Collins, nutricionista do Hospital St. George, em Londres. Sobre a vitamina C, as goji berries contêm níveis mais elevados que os mirtilos, mas é possível obter a mesma quantidade em limões ou morangos.

Veredito: simplesmente um fruto.

2. QUINOA
Alguns estudos já mostraram que substituir cereais por quinoa pode ajudar a reduzir o colesterol e ajudar na perda de peso. Mas, segundo a New Scientist, o número de participantes nesses estudos é tão reduzido que não é possível extrair conclusões sólidas.

Uma das pesquisas, por exemplo, foi conduzida pelo departamento de nutrição da Universidade de São Paulo com apenas 35 mulheres. Os benefícios da quinoa citados acima são atribuídos a substâncias chamadas saponinas, que atuariam na alteração da permeabilidade do intestino.

Mas ao lavar a quinoa antes do consumo, como se costuma fazer, as saponinas são eliminadas, junto com seus benefícios. O nutricionista Thomas Simnadis, da Universidade e Wollongong, na Austrália, disse à New Scientist que não sabemos muito sobre as propriedades da quinoa.

Veredito: coma se você gosta, mas não pelos benefícios para a saúde.


Mirtilo
3. MIRTILO
Os mirtilos são frequentemente apreciados pela capacidade de reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
Um estudo do departamento de nutrição da Universidade de East Anglia de 2012, feito com 93 mil mulheres, mostrou que as participantes que consumiram três ou mais porções de mirtilos e frutas por semana corriam 32% menos riscos de sofrer um ataque cardíaco do que aquelas que ingeriram essas frutas apenas uma vez ao mês.
Segundo a New Scientist, as “provas são promissoras”. Esses benefícios podem ser atribuídos a compostos chamados de antocianinas, da família dos flavonóides. De acordo com Gordon McDougall, do Instituto James Hutton, em Dundee, no Reino Unido, apenas uma proporção pequena destes compostos entra na corrente sanguínea
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Não se sabe se são outras substâncias, produtos da decomposição de antocianinas que carregam os benefícios ou se antocianinas atuam melhor no escossistema de micróbios no nosso intestino.

Veredito: super, mas não melhor que outras frutas.

O chocolate amargo têm propriedades benéficas, mas quase sempre é misturado a muito açúcar e gordura

4. CHOCOLATE AMARGO
O benefício potencial mais citado do chocolate se relaciona aos chamados flavonoides, compostos encontrados no cacau. Estudos em colônias celulares e em roedores já mostraram que os flavonóis do cacau aumentam a produção de ácido nítrico, um precursor do óxido nítrico, que regula a pressão sanguínea.

Mas a New Scientist ressalta que os estudos em humanos encontraram resultados contraditórios. Uma revisão de vários estudos realizada em 2012 por cientistas australianos concluiu que o chocolate rico em flavonóis, o mais escuro e amargo, pode reduzir ligeiramente a pressão, pelo menos no curto prazo.

Mas é necessário realizar mais estudos para determinar se esse impacto é duradouro. E os efeitos promissores devem ser equilibrados com o fato de que a maiorira dos fabricantes mistura o cacau a grandes quantidades de açúcares e gorduras.

Veredito: tudo bem consumir ocasionalmente, mas não se justifica ingeri-lo em grandes quantidades pelos potenciais benefícios.

5. SEMENTES DE CHIA
Os maias usavam as sementes de chia para fazer desde farinha até chá. É um dos super alimentos que mais está na moda e é possível afirmar que é uma grande fonte de ômega 3, os ácidos graxos que, acredita-se, reduzem o risco de doenças cardiovasculares e depressão.


Cada cem gramas de sementes de chia contêm aproximadamente 17 gramas de ômega 3. Uma porção de salmão do Atlântico, por exemplo, carrega cerca de 2,2 gramas da substância.
Mas diferentemente do salmão, ao ácidos graxos das sementes de chia estão em forma de ácido alfalinolênico (ALA) que o organismo converte em outros ácidos: o ácido icosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA) para obter benefícios cardiovasculares.

E esta conversão tem uma eficiência de apenas 10%, portanto a quantidade de EPA e DHA para cada 100 gramas de chia é de 1,7 grama – menor que o caso do salmão. Para obter ácidos graxos ômega 3, recomenda-se moer as sementes.

Veredito: boas, mas alguns peixes são mais ricos em ácidos graxos ômega 3.

Fonte: thoth3126