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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Conheça a peração Paperclip, o nazismo nos EUA


Réseau VoltaireNo fim da Segunda Guerra mundial, a chefia do Estado-Maior das forças armadas dos Estados Unidos pôs em ação a operação Paperclip sem o conhecimento do Presidente Roosevelt. Em alguns anos, quase 1500 cientistas nazistas foram infiltrados e recrutados pelas forças armadas americanas para lutar contra a URSS comunista.
Nos EUA eles prosseguiram em suas pesquisas e investigações especificamente sobre as armas químicas, sobre o uso dos psicotrópicos na tortura e lavagem cerebral, e sobre a conquista espacial. Longe de colocá-los em cargos e postos subalternos, o Pentágono confiou-lhes a direção destes programas que eles marcaram com o seu cunho ideológico. 

Time de cientistas ALEMÃES NAZISTAS participantes do Projeto Paperclip alinhados para foto no Fort Bliss (Illuminati-News)
Mal a Segunda Guerra mundial tinha terminado no teatro europeu, os Estados Unidos (capitalista) e a URSS (comunista) entraram em rivalidade. A sua prioridade tornou-se pilhar o mais rapidamente possível o conhecimento e desenvolvimento tecnológico do inimigo vencido, o IIIº Reich ALEMÃO NAZISTA. O saber fazer tecnológico desenvolvido pelos cientistas alemães suscitou todas as cobiças embora fosse o fruto da exploração de uma mão de obra servil procedente dos campos de concentração.
Uma parte do Estado maior americano, perturbada pelo que os seus homens descobriram em Dachau, em Auschwitz e em Dora, ordenou recolher o maior número de provas possível para um processo contra os dirigentes nazistas. Outros oficiais do Estado Maior consideraram exatamente pelo contrário, e que estes criminosos formavam um pessoal com conhecimento e experiência científica insubstituível que convinha pôr ao serviço do poder das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Uma enorme operação militar e de inteligência para a recuperação dos cientistas alemães que tinham trabalhado para o IIIº Reich nazista foi por conseguinte montada pelo Pentágono. Chamada “Operação Paperclip”, foi confiada à Joint Intelligence Objectives Agency (JIOA) [1], que agrupava o então conjunto de agências dos serviços de informação militares estado-unidenses existentes à época.  Como explicará mais tarde o seu diretor, Bosquet Wev, «o governo preocupava-se com “bagatelas” – os processos contra os nazistas em Nuremberg – em vez de privilegiar “o interesse de obter o conhecimento tecnológico para os Estados Unidos, e desperdiçava as suas forças inutilmente ao querer golpear um cavalo nazista morto”» [2].
Wernher Von Braun

O cientista nazista Wernher Von Braun tornou-se posteriormente o DONO da NASA.
A operação defrontou fortes resistências ao mesmo tempo entre os responsáveis políticos e o Estado-maior dos EUA. A posição do presidente Franklin Delano Roosevelt era clara: interrogado por William Donovan, chefe do O.S.S.(serviço de inteligência que foi o embrião da futura CIA), sobre a oportunidade de conceder privilégios aos oficiais nazistas membros da macabra S.S. (entre os quais Wernher Von Braun, mais tarde o Diretor da NASA e responsável pelo desenvolvimento de todo o programa espacial dos EUAe aos membros do ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, o presidente dos Estados Unidos recusou.

Entre as pessoas (cientistas de ponta nazistas) assim recrutadas pelo antigo O.S.S., «alguns deverão talvez simplesmente ser julgados por crimes de guerra ou pelo menos serem presos por terem participado de maneira ativa nas atividades nazistas», argumentou. Passando por cima da ordem presidencial, a JIOA tomou a decisão de falsificar os processos militares dos cientistas alemães que projetava infiltrar para os Estados Unidos [3].

Os cientistas mais cobiçados de imediato foram os que fizeram pesar a ameaça mais pesada sobre o campo dos Aliados, ou seja, os responsáveis pela concepção dos temíveis mísseis V1 e V2. O seu chefe de fila era o cientista Wernher von Braun. Com a idade de apenas 32 anos em 1945, tratava-se de um dos mais brilhantes engenheiros aeroespaciais da época em todo o planeta. Desde os anos 1930, trabalhava sob a autoridade de Hermann Oberth, pai do foguete alemão. Juntou-se às tropas S.S. nazista e ao comando pessoal do chefe da organização, Heinrich Himmler, antes de obter a graduação de comandante. Durante a guerra, trabalhou no centro de Peenemünde no projeto de foguetes V2. Estes eram construídos na fábrica Mittelwerk, por pessoal vindo do campo de concentração de DORA.

Apresentação aos dignitários nazistas do centro de investigação de Peenemünde onde foi concebida a “guerra nas estrelas” e desenvolvidos os primeiros mísseis, as bombas nazistas V1 e V2 quew quase destruíram Londres. O cientista nazista Wernher Von Braun **(assinalado no círculo vermelho) tornou-se posteriormente o DONO da NASA.
{n.T. – **Wernher Magnus Maximilian von Braun (Wirsitz, Império Alemão, 23 de março de 1912 — Alexandria, EUA, 16 de junho de 1977) foi um brilhante cientista aeroespacial alemão  e uma das figuras principais no desenvolvimento de foguetes na Alemanha Nazista e posteriormente nos Estados Unidos.  Filho de um barão prussiano, demonstrou desde cedo grande inteligência e pendor técnico. Estudou engenharia mecânica no Instituto de Tecnologia Charlottenburg de Berlim.  Antes e durante a Segunda Guerra Mundial, trabalhou no programa alemão de foguetes, alcançando progressos memoráveis. Em 1937, foi nomeado diretor do centro de experimentação de Peenemünde, onde foi responsável do aperfeiçoamento das bombas voadoras V-2 (os primeiros mísseis), que seriam utilizados cerca de 4000 vezes em ataques, principalmente na Inglaterra, em resposta aos milhares de bombardeios aéreos dos aliados sobre as cidades alemãs. 
Com a derrota da Alemanha, e vendo que os russos estavam levando para seu território não só as instalações científicas de pesquisa remanescentes de Peenemünde, mas também a maior parte dos engenheiros alemães, decidiu entregar-se voluntariamente com seus principais auxiliares, aos americanos. Entrou nos EUA através do (na época) secreto programa chamado Operação Paperclip.  Naturalizou-se cidadão dos EUA em 1955. Entrou na NASA em 1960, tornando-se diretor do Centro Espacial de Voo Marshall de 1960 à 1970, onde dirigiu os programas de voos tripulados: Mercury, Gemini e Apollo. É o pai do foguete Saturno V que levou os astronautas dos EUA à Lua. Em 1972, deixou a NASA para se tornar diretor adjunto da empresa Fairchild Industries. Nos EUA, é respeitado como um dos heróis do programa espacial. Morreu em 1977 de câncer no pâncreas.Wikipédia}  

Após a vitória dos Aliados, ele ficou internado algum tempo em Garmisch pela equipe do coronel estado-unidense, Holger Toftoy, imbuído de um aparente louco projeto: relançar agora com base em Fort Bliss, nos Estados Unidos, o programa de foguetes no qual trabalhava Wener von Braun. Ele encarregou Von Braun  de resto para convencer para vir trabalhar com ele os seus antigos colegas nazistas cientistas a se juntarem à aventura. A tarefa não foi muito difícil: a maior parte dos cientistas alemães em causa corria o risco, se permanecessem na Europa, de serem levados perante um tribunal por “cumplicidade em crimes de guerra dos nazistas”.

Paralelamente, um dos diretores da JIOA, E. W. Gruhn encarregou-se de estabelecer uma lista dos cientistas alemães e austríacos mais qualificados para fazê-los serem recrutados pelos seus serviços. Apoiou-se para isso em Werner Osenberg, que dirigiu a secção científica da Gestapo encarregada de verificar a confiabilidade política dos cientistas que trabalhavam para o Reich. Os relatórios e processos da sinistra polícia permitiram a Osenberg estabelecer uma lista de quinze mil nomes de cientistas, mencionando as suas filiações políticas e o seu valor científico. Assim, como observou Linda Hunt, este método «favorecia a contratação de cientistas nazistas convictos» [4].

O programa confiado a von Braun não obteve imediatamente os resultados esperados. Em Junho de 1947, o primeiro míssil V2 alterado foi lançado da rampa de lançamento de White Sands Proving Ground, no Novo México. O foguete, montado a partir de peças alemãs encontradas em Mittelwerk, afastou-se da sua trajetória inicial para se ir se espatifar do outro lado da fronteira mexicana, a menos de cinco quilômetros de um bairro super povoado da cidade fronteiriça de Juarez. O que obrigou Washington a explicar imediatamente aos mexicanos que não queria em caso algum lançar um ataque de mísseis contra o seu país.
Em 17.2.1958: Wernher von Braun como “O Homem Míssel” na capa da Revista Time


A transferência de cientistas também implicados no aparelho tecnológica nazista para os EUA não podia se passar sem obstáculos. Muitos dentre eles aceitaram este “exílio” imposto apenas sob a ameaça de processos judiciais no seu próprio país a Alemanha. O que não era uma prova de confiabilidade. No melhor dos casos, consideravam colaborar com um aliado objetivo na luta contra a URSS. No pior, estavam decididos a compartilhar o menos possível as tecnologias que dominavam, ou vendê-las ao maior licitador/comprador. Estes problemas de resto foram identificados desde o começo da operação. Walter Jessel, tenente do exército estado-unidense, foi encarregado em 1945 de avaliar a lealdade dos cientistas antes de deixarem a Alemanha.

O seu relatório, baseado em interrogatórios, concluiu que von Braun e os seus homens procuravam esconder as suas informações aos oficiais estado-unidenses. De acordo com o militar estado-unidense, dar-lhes confiança seria «um absurdo evidente». Depois de tudo, os cientistas alemães estavam, ainda muito recentemente, no campo inimigo. Apesar disso, nunca foram colocados sob estrita vigilância pelo comandante James Hamill, que, no entanto era diretamente responsável pelo grupo de cientistas da Operação Paperclip em Fort Bliss: «não somente (…) os membros da Paperclip eram autorizados a ter largamente acesso às informações secretas, mas (…) não havia nem recolhimento obrigatório, nem verificação do correio alemão». Além disso, «as atividades dos cientistas no exterior eram muito pouco controladas». O que testemunha, quer de uma ligeireza inacreditável, quer de uma confiança cega que não se pode explicar como simples ingenuidade.

UMA OPERAÇÃO DE ”INTERESSE NACIONAL” para os EUA
A opinião pública não tomou conhecimento e não reagiu a esta chegada ao território estado-unidense de antigos cientistas nazistas. Tanto quanto ela foi desinformada  cuidadosamente sobre o assunto (já são TRÊS gerações de norte americanos que cresceram desinformados a respeito da verdade em seu próprio país). Em finais de 1946, o departamento da Guerra organizou mesmo um dia de portas abertas em Wright Field Base a fim de apresentar uma delegação de «cientistas alemães» à imprensa. Os artigos publicados na seqüência desta iniciativa de pura propaganda passaram totalmente sob silêncio nos antecedentes duvidosos de crimes de guerra destes engenheiros e cientistas alemães tão brilhantes (todos eram nazistas de primeira hora).
A ortodoxia do Pentágono pretendia que todos tinham “passado pelo crivo de aprovação”. 

O subsecretário para a Guerra Patterson declarou nomeadamente que «nenhum cientista suspeito de crimes de guerra foi introduzido nos Estados Unidos». Na realidade, importantes dissensões existiam no próprio seio da base de Wright Field, onde vários militares estado-unidenses se indignaram por ter de trabalhar com «criminosos de guerra nazistas». Theodor Zobel era assim acusado de ter «efetuado experiências sobre seres humanos quando dirigia as vidrarias de Chalais-Meudon, na França», uma informação confirmada por um relatório do OMGUS, a administração militar estado-unidense de Berlim.

O perito alemão nazista em combustível de jatos, Ernst Eckert, viu reaparecer o seu passado de antigo membro das S.A., seguidamente de ser um membro do NSDAP (Partido Nazista da Alemanha) a partir de 1938, e das S.S. em 1939. Mas a política do Pentágono insistia em proteger ao máximo os seus homens, prosseguindo ao mesmo tempo as infiltrações de mais cientistas da Alemanha nazista. A partir do Verão de 1947, a JIOA lançou uma nova operação intitulada “Nacional Interest” (Interesse Nacional) que lhe permitiu recrutar toda a gama dos cientistas nazistas, mesmo aqueles condenados por crimes de guerra. Propôs-lhes trabalhar para o exército ou para grandes empresas privadas, nomeadamente a Lockheed, W. R. Grace and Company, CBS Laboratories e Martin Marietta. Otto Ambros foi um daqueles que se beneficiaram desse programa.

O Diretor da I.G. Farben alemã durante a guerra, participou na decisão de utilizar o gás Zyklon B (produzido por uma filial da IG Farben) nas câmaras de gás, e escolheu sozinho o campo de exterminio de Auschwitz para lá instalar uma fábrica. O que lhe permitiu fazer a produção de gases asfixiantes por mão  de  obra em condições de escravatura que testava no próprio local sobre prisioneiros, antes de o seu uso ser generalizado para todos os campos de concentração. Declarado culpado de escravagismo e assassinatos em série em Nuremberg, foi beneficiado, no entanto da clemência do tribunal e foi condenado apenas a oito anos de prisão.

Durante o seu período de detenção, o seu nome foi mantido na lista de contratação da JIOA, que o recrutou quando da sua libertação prematura por John McCloy, alto comissário estado-unidense para a Alemanha. Foi então integrado como “conselheiro” nos quadros da empresa W. R. Grace Company, da Dow Chemical, bem como nos laboratórios do U.S. Army Chemical Corps.

Em 09 Fevereiro de 1959, em Randolph Air Force Base, Texas, USA: Os quatro membros originais do 1º Departamento de Medicina Espacial dos EUA, na Escola de Medicina da Aviação, acima, são da esquerda para direita: Dr. Fritz Haber, Engenheiro Aeronaútico; Dr. Konrad J.K. Buettner, Bioclimatologista; Dr. Hubertus Strughold, 1º chefe do departamento e Pesquisador Consultor, Dr. Heinz Haber, Astrofísico. Image by © Bettmann/CORBIS
Objetivo: a LUA
Apesar das dificuldades encontradas no início do programa, a operação Paperclip cumpriu rapidamente as suas promessas em vários domínios, onde o Estado Maior americano não hesitou em colocar os “seus” cientistas nazis em postos chave. O mais emblemático foi o da conquista espacial, onde se distinguiu toda a antiga equipe nazista alemã dos mísseis V1 e V2, que dirigiu praticamente a totalidade das pesquisas e desenvolvimento do projeto americano.

Acima: O Dr Arthur Rudolph e um modelo do foguete Saturn VO
Erigido como prioridade pelo presidente John F. Kennedy em 1961, o envio de um homem para a Lua foi confiado diretamente aos engenheiros nazistas da equipe de Wernher von Braun. Este último tornou-se o primeiro diretor do Marshall Flight Center, o centro espacial da NASA em Huntsville. O nazista alemão Dr.Arthur Rudolph foi nomeado diretor de projeto da NASA para o programa do foguete Saturno V, o mesmo que iria atingir a Lua em 1969.

Durante a guerra, como chefe da produção em Mittelwerk, Rudolph estava encarregado nomeadamente de fixar o número de horas de trabalho realizável pelos prisioneiros vindos do campo de concentração vizinho de Dora. Enfim, o antigo membro das SS, das SA e de dois outros grupos nazis, Kurt Debustornou-se o primeiro diretor do Kennedy Space Center em Cabo Canaveral.
A colaboração dos três homens permitiu aos Estados Unidos realizar um dos feitos mais espetaculares da sua história dado que, em 21 de Julho de 1969, Neil Armstrong pôs o pé na Lua. Uma verdadeira coroação para a cooperação científica entre o partido nazista e o Estado Maior dos EUA, projeto em que colaborou Hubertus Strughold, cientista nazista que coordenou experiências sobre a resistência ao frio de deportados de campo de concentração de Dachau. Foi um recrutado pela Operação Paperclip. 

Acima: Hubertus Strughold. Cientista nazista que experimentou com cobaias humanas, geralmente prisioneiros de guerra, a resistência ao frio do corpo humano, este foi o triste fim de milhares de deportados no campo de concentração de Dachau. Hubertus Strughold foi recrutado pela Operação Paperclip para residir nos EUA e trabalhar para seu governo no primeiro Departamento de MEDICINA ESPACIAL dos EUA

Mas este sucesso não foi o único domínio aonde esta cooperação chegou a excelentes resultados. No início dos anos 1950, o exército estado-unidense lançou um programa destinado a melhorar o conhecimento da saúde dos pilotos e dos cuidados a serem prestados em caso de acidente ou circunstâncias extremas, tais como o lançamento de pára quedas de altitudes muito elevadas. Estas investigações foram centralizadas na Escola de Medicina Aérea de Randolph Field, no Texas, sob a direção do general Harry Armstrong. Vários cientistas nazistas trabalhavam ao seu lado.
O mais eminente dentre eles era Hubertus Strughold. Este, após ter vivido nos Estados Unidos durante o período entre as duas guerras, tornou-se, durante o conflito, responsável do Instituto da Luftwaffe para a medicina aérea em Berlim, na Alemanha. Um centro de sinistra memória: cientistas levaram aí a cabo experiências particularmente atrozes sobre prisioneiros de campos de concentração a fim de verificar a duração da resistência ao gelo, à absorção de água salgada e à falta de oxigênio. Oficialmente, Strughold não teria tido conhecimento destas experiências.
No entanto, foram efetuadas pelos seus colaboradores mais próximos: Siegfried Ruff, responsável por experiências de simulação de elevada altitude (que tornavam os prisioneiros completamente loucos por falta de oxigênio no cérebro) foi mesmo o co-autor  de um livro sobre saúde aérea com ele. Ruff escapou de resto também a ser recrutado no âmbito da Paperclip, após ter sido miraculosamente libertado em Nuremberg. Ainda hoje, o edifício da Base da Força Aérea dos EUA em San Antonio leva o nome de Hubertus Stronghold.
Nota desclassificada: O Chefe de gabinete da U. S. Air Force, a partir de 02 de junho de 1953, no qual se constata que 820 cientistas nazistas já tinham sido recrutados no âmbito do Projeto Paperclip.
O código de Nuremberg, destinado nomeadamente para prevenir a repetição dos horrores nazistas, bem como as leis que governavam a zona de controle norte americana da Alemanha que proibiam aos alemães de fazer investigações sobre a guerra química, não impediram o governo dos Estados Unidos de se utilizar dos melhores cérebros nazistas no âmbito da Operação Paperclip, muito pelo contrário.Arsenal EDGEWOOD : do GÁS MOSTARDA ao CONTROLE CÉREBRAL do LSD
 
A base militar ultra-secreta de Arsenal Edgewood, no Estado de Maryland, era desde 1922 o principal centro de investigação médica sobre a guerra química dentro dos Estados Unidos. Primeiro para testar os gases inventados pelos alemães durante a segunda grande guerra, e mais tarde para criar os métodos de manipulações psicológicas, numerosos cientistas da operação Paperclip levaram aí a cabo as suas experiências entre 1947 a 1966, freqüentemente de maneira demasiado empírica e utilizando as cobaias humanas que tinham à mão. 

{n.T. – Os Experimentos do Arsenal Edgewood (também conhecido como Projeto 112 ) são conhecidos como sendo relacionados com/ou parte de programas de controle da mente da CIA  após a Segunda Guerra Mundial , como o Projeto MKULTRA. A jornalista Linda Hunt, citando registros do Arquivo Nacional dos EUA, revelou que oito cientistas (nazistas, trazidos para os EUA pela Operação Paperclip) alemães trabalharam em Edgewood, sob o abrigo do Projeto Paperclip. [ver em “Agenda Secreta: o Governo dos Estados Unidos, cientistas nazistas e Projeto Paperclip” Imprensa St. Martin, 1991;  ABC Primetime Life, a Operação Paperclip, de 1991, e audiências perante o Comitê Judiciário da Câmara do Congresso dos EUA, de 1991]
Os experimentos de controle da mente foram realizados no Arsenal Edgewood , a nordeste de Baltimore, Maryland, e envolveram o uso de potentes alucinógenos em seres humanos como o LSD ,THC , e BZ , além de  agentes químicos  e biológicos. Os experimentos em seres humanos se utilizando de tais agentes remonta a pelo menos a Primeira Guerra Mundial. Em meados dos anos 1970, na esteira de muitas reivindicações e acusações feitas por pessoas que sofreram com problemas de saúde devido à exposição a esses agentes, incluindo drogas administradas psicotrópicas  e alucinógenas  em experiências posteriores, o Congresso dos EUA começou investigações sobre o mau uso de tais experiências, e inadequado consentimento dado pelos soldados e civis envolvidos nas mesmas experiências.}

O que não melhorou a imagem da Operação Paperclip, mesmo entre o pessoal científico que estava baseado lá permanentemente. Assim, o diretor científico de Edgewood à época, o Dr. Seymour Silver, comentou os seus trabalhos nestes termos: «A sua apreciação geral tanto no que se referia à escolha dos sujeitos como sobre as próprias experiências era errônea, muito má». Ora num domínio dos gases de combate, dos gases incapacitantes e dos psicotrópicos, tais métodos tiveram conseqüências terríveis em seres humanos.

Um dos primeiros nazistas recrutados na base Edgewood foi Kurt Rahr, segundo criminoso nazi importado da Alemanha onde ele era acusado tanto por delitos de direito comum como pelo seu apoio ao IIIº Reich. Apesar de um relatório desfavorável que o julgava indigno de confiança e, por conseguinte perigoso para a segurança dos Estados Unidos, a JIOA enviou este especialista da eletrônica de elevada frequência para Edgewood em Setembro de 1947.


Mas não lhe foram confiados trabalhos classificados secretos e era demasiado moderado segundo o gosto de outro recruta importado em 1947 desta vez da elite científica nazista, que o acusou de ser comunista e o fez retornar à Alemanha. Titular na universidade de Kieldu de 1934 a 1940, Trurnit foi o assistente do professor Holzlöhner, que efetuou, durante a segunda guerra mundial, experiências relativas ao frio sobre prisioneiros de Dachau.

Mas a principal trunfo de Edgewood no âmbito da Paperclip permaneceu sendo o Engenheiro Químico Friedrich Hoffmann, ele também foi entre os primeiros chegados à base. Este antigo candidato às S.A. reprovado sintetizava durante a guerra os gases tóxicos e as toxinas para o laboratório de química de guerra da universidade de Würzburg e para o Instituto de investigações técnicas da Luftwaffe (a Força Aérea Alemã). Chegado aos Estados Unidos, foi encarregado de inventar novos modos de proteção e antídotos contra os dois gases mais mortais inventados pelos nazistas que o Exército dos EUA dispunha, o Tabun e o Sarin, trazidos em grandes quantidades da Alemanha para os arsenais americanos.

Com a ajuda dos relatórios sobre as experiências efetuadas nos campos de concentração e de cobaias humanas escolhidas entre soldados da própria base, voluntários mas pouco informados sobre a realidade das experiências, tentou determinar quais os efeitos que estes gases produziam sobre o organismo humano. O protocolo experimental foi sumário: uma vasta sala foi arranjada como câmaras de gás lá se colocaram animais e soldados a quem se pediu para tirarem a sua máscara de gás e respirarem doses de veneno até que não o suportassem mais.
Assim o contou o soldado Don Bowen, após ter visto todos os animais da sala agonizar em atrozes sofrimentos: «O meu primeiro reflexo foi não respirar. “E quando finalmente tomei uma longa inspiração, o gás queimou-me o nariz, a garganta e os lábios». Numerosas cobaias humanas foram assim hospitalizadas por diversas perturbações após terem respirado fracas doses de gás mostarda ou Tabun.

O LSD, uma ARMA DE GUERRA PSICOLÓGICA
Em 1949, os cientistas da Paperclip baseados em Edgewood viram ser-lhes confiada uma nova missão: testar um psicotrópico surpreendente, que provocava alucinações e tendências para o suicídio nos seres humanos. Tratava-se do LSD, descoberto alguns anos antes por outro Hoffmann, Albert desta vez, nos laboratórios Sandoz de Basileia, na Suíçã [5]. A sua utilização devia ser de acordo com o seu principal promotor L. Wilson Greene, tornar possível uma guerra mais humana.
O objetivo era com efeito de determinar se se podia recorrer ao uso do LSD e a outras seis dezenas de outros psicotrópicos para efetuar uma guerra “psicoquímica” destinada a enfraquecer a população e as tropas inimigas. Mas progressivamente, com a subida em potência da Guerra Fria e a multiplicação das operações de contra-insurreição, a CIA açambarcou o projeto e focalizou-o na condução dos interrogatórios e nos meios para quebrar a resistência psicológica do interrogado, para provocar dissociações psicológicas e estados de amnésia [6].



As fontes de informações da CIA para a guerra química eram essencialmente os cientistas alemães nazistas que tinham trabalhado para a gigante da industria química alemã IG Farben (a sociedade que produzia o gás Zyklon B utilizado nos campos de concentração), como Walter Reppe, o seu antigo químico chefe, que os Estados Unidos tentaram recuperar em vão em 1948, enquanto ele já trabalhava para os britânicos. Um vasto recenseamento das plantas psicotrópicas foi empreendido por Friedrich Hoffmann a fim de desenvolver o “soro da verdade” ideal.

Deram-se igualmente importantes doses de LSD a soldados-cobaia de Edgewood antes de submetê-los a interrogatórios agressivos que provocaram neles estados de medo intenso, ou mesmo em certos casos convulsões, epilepsia ou crises de paranóia agudas que lhes deixaram numerosas seqüelas.  As investigações sobre a amnésia, quanto a elas, conduziram à utilização do Sernyl (SNA), conhecido igualmente sob o nome de PCP ou “pó de anjo”, que se administrava por via oral ou em aerossol a soldados enquanto marchavam sobre um tapete rolante. Acessos de loucura intensa, de amnésia total e outros comas foram observados nos laboratórios de Edgewood.

Entre os mais virulentos cientistas nazistas trazidos pela Operação Paperclip que participaram nas investigações sobre a guerra química e psicológica, figurava igualmente o antigo Brigadeiro-General Walter Schlieber (empregado durante 10 anos), que tinha supervisionado as fábricas de armamento francesas sob a ocupação, as fábricas alemãs que empregavam STO e o programa nazista de guerra química. Encarcerado em 1945 porque era suspeito de crimes de guerra, salvou a sua pele redigindo relatórios sobre a guerra química para o Exército dos EUA, apresentando-se como testemunha traidora em Nuremberg para ser integrado na Operação Paperclip em 1947. Somente no período entre 1955 e 1975, sete mil soldados foram utilizados como cobaias involuntárias; gaseados, asfixiados, drogados para as investigações sobre o controle do cérebro.

UM ELEMENTO DE UMA POLÍTICA
O fim da aventura foi lastimoso. A partir do início dos anos 1970, os créditos militares atribuídos aos programas dos cientistas da Paperclip diminuíram. Em 1971, restrições orçamentais atingiram duramente o programa espacial, e muito particularmente os engenheiros alemães. Arthur Rudolph reformou-se, recebendo de passagem a mais alta distinção da NASA, a Medalha por Distinção em Serviço.

No mesmo ano, Wernher von Braun foi obrigado a testemunhar perante procuradores da Alemanha Ocidental encarregados de inquirir sobre os crimes cometidos no campo de concentração de Dora. Imediatamente depois, teve de abandonar o seu sonho secreto de se tornar administrador geral da NASA. Em 1974, foi a vez de Kurt Debus se reformar. Dez anos mais tarde, em 1984, enquanto ressurgiam as acusações de crime de guerra contra Arthur Rudolph, este último foi obrigado a deixar os Estados Unidos e ir para Hamburgo.
Wernher Von Braun e o Presidente Kennedy
No total, os diferentes programas da Operação Paperclip mobilizaram quase 1500 cientistas nazistas para lutar contra a URSS. Eles atestam a escolha do Estado Maior das três armas dos Estados Unidos, Marinha, Aeronáutica e Exército de colaborar com o partido nazista apesar do veto do presidente Roosevelt. Uma escolha ulteriormente validada pelo presidente Truman e içada ao nível de uma política federal sistemática.
 
Com efeito, sob o controle do Conselho de Segurança Nacional, operações similares foram conduzidas paralelamente noutros domínios para recuperar e integrar os quadros nazistas bem como os quadros do sistema militar japonês no aparelho de segurança dos Estados Unidos ou para empregá-los em operações secretas no estrangeiro. 

[1] A Joint Intelligence Objectives Agency foi criada em 1945, sob a tutela do Joint Intelligence Commitee (JIC), o serviço de informação do Estado-maior das três armas. O JIC era composto pelo diretor dos serviços de informação do exército, pelo seu homólogo da Marinha, pelo vice-diretor do Air Staff-2 e por um representante do Departamento de Estado. Records of the Office of the Secretary of Defense (Record Group 330), página do Interagency Working Group.
[2] Linda Hunt, “US Coverup of Nazi Scientists”, Bulletin of the Atomic Scientists, Abril de 1985, p. 24.
[3] O chefe do Estado-maior do Exército dos EUA era então Omar N. Bradley.
[4] Linda Hunt, L’Affaire Paperclip – La récupération des scientifiques nazis par les Américains 1945-1990, Stock, 1995. (1ª ed. 1991).
[5] A utilização da molécula que Albert Hoffmann tinha experimentado ele mesmo de maneira trivial, desta vez no âmbito das experiências de Edgewood Arsenal, seguidamente da operação “MK ULTRA” para o controle da contracultura, levá-lo-á mais tarde a chamá la de a sua «criança terrível».
[6] Ver igualmente, a este respeito, Arthur Lepic, Les manuels de torture de l’armée des États-Unis, Voltaire, 26 de Maio de 2004. (Publicado novembro de 2012)

Fonte: thoth3126

Cientistas encontram cauda de dinossauro perfeitamente preservada em âmbar



Uma pequena parte da cauda de um dinossauro que viveu há mais de 99 milhões de anos foi encontrada por cientistas da Universidade de Geociências da China. O material estava perfeitamente preservado em âmbar, incluindo pele, ossos e até as penas que cobriam o animal.
Âmbar é uma resina fossilizada de árvores que costuma preservar alguns artefatos inestimáveis para a ciência. No filme "Jurassic Park", de 1993, é através do fóssil de um mosquito preservado em âmbar que cientistas conseguiram clonar e reproduzir dinossauros em laboratório.

De acordo com Lida Xing, a pesquisadora que liderou o estudo e assina a pesquisa publicada na revista Current Biology (via National Geographic), a descoberta confirma a suspeita crescente de que, diferentemente do que acreditávamos até poucos anos atrás, os dinossauros tinham, sim, penas como as aves modernas.



O âmbar tem apenas 3,5 centímetros de diâmetro. Análises feitas em laboratório indicaram que a cauda pertenceu a um jovem animal do grupo dos Coelurosauria, um dinossauro com formato semelhante ao de uma galinha, mas de comportamento predatório e com até 3 metros de comprimento. É o mesmo grupo que incluía os tiranossauros.

Ainda segundo Lida Xing, o achado representa um importante avanço nos estudos sobre a evolução dos dinossauros e seu "parentesco" com as aves modernas. A amostra foi encontrada em uma mina de âmbar ao norte de Myanmar, onde acredita-se estar localizada a maior concentração de fósseis do Período Cretáceo (época datada entre 145 milhões e 66 milhões de anos atrás).

A esperança dos pesquisadores é de que, assim que o conflito interno entre o governo de Myanmar e as milícias do Estado de Kachin for resolvido, mais descobertas como essa sejam feitas, com mais cientistas tendo acesso ao local. "Talvez encontremos um dinossauro completo", diz Lida.



Jurassic Park?
A história toda pode acender as esperanças dos fãs de ficção-científica que sonham com um Parque dos Dinossauros no mundo real. Acontece que a "ciência" no filme de 1993, ou mesmo nos livros de Michael Crichton, é um pouco distante da realidade.

Na ficção, cientistas conseguem reconstruir os dinossauros a partir de amostras de DNA encontradas na barriga de um mosquito fossilizado em âmbar. No entanto, moléculas de DNA normalmente se desintegram com a passagem de milhões de anos, mesmo que estejam preservadas nessa resina.
Mesmo que, por sorte, cientistas consigam extrair amostras de DNA de dinossauro suficientes a partir de um fóssil desses, ainda é preciso resolver outros furos no roteiro dos filmes. Primeiro, seria preciso dar um jeito de transformar esse DNA em cromossomos. Se isso for possível, depois seria necessário encontrar algum lugar para implantá-los.

Vertebrados precisam do óvulo e do citoplasma de, no mínimo, uma espécie bem próxima na escala evolutiva para serem formados da maneira correta. E não existe, em lugar nenhum do planeta, um animal capaz de chocar o ovo de um dinossauro. Os obstáculos, portanto, são quase incontáveis.
Por enquanto, sendo assim, nem adianta ficar empolgado. A partir dessa mais recente descoberta, as chances de conseguirmos criar um Parque dos Dinossauros como o da ficção são muito próximas de zero. Mas quem sabe o que futuras descobertas nos reservam?

Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Foguete brasileiro levará oito experimentos ao espaço

O foguete de pequeno porte e combustível sólido foi desenvolvido em parceria com a Agência Espacial Alemã. [Imagem: CTA]
Operação Rio Verde
Teve início no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, uma campanha que culminará como lançamento de um foguete com oito experimentos científicos e tecnológicos nacionais.

A Operação Rio Verde é um desdobramento do Programa Microgravidade, que financia os projetos da comunidade técnico-científica brasileira por meio de voos suborbitais.
A campanha começou com o lançamento de um Foguete de Treinamento Básico (FTB), na semana passada, para confirmação do apronto dos meios operacionais e de apoio. O próximo será um foguete de sondagem VSB-30, carregando os experimentos.
Após o lançamento e o voo em ambiente de microgravidade, os experimentos devem ser recuperados em alto mar por helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), com apoio de embarcações da Marinha.

Experimentos
Veja a seguir a descrição dos experimentos que irão ao espaço no VSB-30.
1. MPM-A: Novas tecnologias de meios porosos para dispositivos com mudança de fase, desenvolvidos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Os minitubos de calor fazem uso do calor latente de fusão e do efeito capilar para transportar energia de uma fonte quente para uma fria. Esses dispositivos podem ser utilizados para o controle térmico tanto de equipamentos eletrônicos no espaço como em terra.

2. MPM-B: Tem a mesma finalidade do MPM-A, mas enquanto o fluido de trabalho do experimento MPM-A é o metanol, o MPM-B utiliza o fluido refrigerante denominado HFE7100.

3. VGP2: Os efeitos da microgravidade real no sistema vegetal cana-de-açúcar, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Trata-se de um experimento biológico que tem por objetivo avaliar os efeitos na microgravidade sobre o DNA da cana-de-açúcar.

4. E-MEMS: Sistema para determinação de atitude de veículos espaciais, desenvolvido pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). O objetivo deste experimento é fazer uso de sensores comerciais para determinação de atitude de sistemas espaciais.
5. SLEM: Solidificação de ligas eutéticas em microgravidade, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Este experimento contempla o desenvolvimento, construção e qualificação de um forno elétrico com capacidade de fundir (300°C) amostras de 3 materiais distintos. Ao atingir o ambiente de microgravidade, o forno é desligado e ocorre a solidificação das ligas.

6. GPS: Modelos de GPS (Sistema de Posicionamento Global) para aplicações em veículos espaciais de alta dinâmica, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com a colaboração do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Esse equipamento fornece a latitude, longitude e altitude da carga útil durante todas as fases do voo do foguete.

7. SMA: Sensor Mecânico Acelerométrico, desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Servirá para ativação de linhas de ignição, após submetida a uma aceleração entre 4 e 6 vezes a aceleração da gravidade. Com esse dispositivo, ainda em fase de qualificação, objetiva-se elevar a segurança do veículo, evitando-se, por exemplo, que sistemas pirotécnicos sejam acionados antes do tempo previsto.

8. CCA: Circuito de Comutação e Atuação, desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Modelo de desenvolvimento do sequenciador de eventos pirotécnicos e comutação de energia funcional.

Preparação dos dois estágios de propulsão do foguete VSB-30, antes da conexão da carga útil. [Imagem: IAE/CTA]
Voo suborbital
Todos os experimentos estarão a bordo da plataforma Carga Útil MICROG2, que será instalada no VSB-30 V11.

O VSB-30 foi desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), em parceria com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) para viabilizar estudos e pesquisas em ambiente de queda livre, sem rotações e acelerações por até seis minutos, em condições que caracterizam o ambiente de microgravidade.

O foguete VSB-30, composto por dois estágios propelidos a combustível sólido, deverá alcançar uma altitude de aproximadamente 260 km. O voo terá a trajetória de uma parábola e não terá energia suficiente para injetar a carga útil em órbita. Por este motivo, é denominado voo suborbital.
Nesta trajetória, após a separação da carga útil dos estágios propulsores, os experimentos ficarão por aproximadamente seis minutos em ambiente de microgravidade, antes de caírem de volta, descendo de paraquedas no oceano, onde serão recuperados.

Fonte: Inovação Tecnológica

Achados arqueológicos misteriosos "Swedish Atlantis" No Mar Báltico


Sete anos atrás, uma equipe de mergulhadores descobriram um conjunto de armadilhas de pesca antigos ao largo da costa da Suécia. A datação por radiocarbono confirmaram que as armadilhas foram construídos durante o período Mesolítico, ou Idade da Pedra média cerca de 9.000 anos atrás.

Essa descoberta colocou em movimento uma escavação em larga escala no sítio subaquático, que agora foi confirmado que se tratava de uma vila de pescadores Mesolítico completa que alguns arqueólogos apelidado de "Swedish Atlantis".

Ruínas de uma das armadilhas de pesca fixada na entrada de lagoa.
 
Os investigadores vasculharam a área com um tipo específico de sonar multifeixe, que fornecem imagens tridimensionais completas de estruturas encontradas logo abaixo do leito marinho. Alguns dos artefatos encontrados no local incluem uma picareta esculpidas em chifres dos alces e oito armadilhas para peixes altamente sofisticadas feitos de hastes de madeira trançadas.
Uma picareta de chifre de Alce foi encontrada coberto de inscrições que ainda têm de serem traduzidas.

As descobertas foram publicadas na revista de arqueologia Quaternário Internacional . De acordo com o artigo, a tecnologia de pesca antiga de 9.000 anos encontrada durante as escavações é o primeiro de seu tipo :
Vários achados arqueológicos sem precedentes feitos na área de estudo são apresentados e discutidos, incluindo construções de pesca fixas, datado de c.9100-8400 cal BP. Estas construções, a mais antiga conhecida no Norte da Europa, indicam extensa fluvial e pesca lagunar, anteriormente não registados durante o Mesolítico, na Suécia.
O sitio mostra um nível de sofisticação que não é normalmente encontrado em assentamentos a partir de meados da Idade da Pedra, ou Mesolítico.
Anton Hansson, um pesquisador da Universidade de Lund e principal autor do estudo, declarou em uma universidade um comunicado de imprensa que esta descoberta pode preencher muitas das lacunas no nosso conhecimento sobre a história humana durante o início e meados da Idade da Pedra:
Estes sites foram conhecidos, mas apenas através de achados dispersos. Agora temos a tecnologia para interpretações mais detalhadas sobre a paisagem. Se você quiser entender completamente como os seres humanos dispersos da África, e seu modo de vida, também temos de encontrar todos os seus assentamentos. Muito poucos deles são atualmente debaixo d'água, uma vez que o nível do mar é maior hoje do que durante a última glaciação.
Além da importância arqueológica e histórica, este sitio mostra que, mesmo tão longe como 9.000 anos atrás, o aumento do nível do mar tem afetado assentamentos costeiros e levou à migração humana.

 

Fonte: mysteriousuniverse

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Nikola Tesla e os números 3, 6 e 9: A chave secreta para a energia livre?

“Se você soubesse a grandeza do 3, 6 e 9, então você teria a chave do Universo.” – Nikola Tesla

Embora muitas pessoas conectem Nikola Tesla com a eletricidade, a verdade é que as invenções dele iam muito além do seu tempo. De fato, ele fez descobertas inovadoras, tais como a comunicação sem fio, turbinas, helicópteros (embora foi Da Vinci o primeiro a ter a ideia), luzes fluorescente e de neon, torpedos e o raio-X entre outras.  Quando morreu, Tesla tinha quase 700 patentes mundiais.

Além de suas inúmeras invenções e projetos futurísticos, Nikola Tesla também foi conhecido por sua excentricidade, tal como usar quartos de hotel cujos números fossem divisíveis por 3, limpar pratos com 18 guardanapos, ou andar ao redor de uma quadra 3 vezes antes de entrar num prédio, mas ninguém sabe exatamente a razão por detrás dos misteriosos comportamentos de Tesla.

Curiosamente, em numerosas ocasiões Tesla descreveu ter visto intensos clarões de luz, os quais eram seguidos por momentos de intensa criatividade e clareza.

Tesla era capaz de imaginar e ver uma invenção em sua mente durante um “momento de clareza”, quase com detalhe holográfico. Ele alegava que podia até mesmo ‘girar’ estas visões, desmontando-as peça a peça, e sabia exatamente como ele iria construir essas invenções com base em suas experiências visionárias.

Além das várias outras esquisitices, Nikola Tesla tinha calculado os pontos nodais ao redor do planeta – e eles provavelmente estavam ligados aos números 3, 6 e 9 – e Tesla alegava que estes números eram de extrema importância. Ele compreendia um fato fundamental, desconhecido de muitos, que é a linguagem universal da matemática; uma ciência descoberta pelo homem, não inventada por ele.

Tesla levou em consideração os padrões numéricos que ocorrem no Universo, tais como na formação de uma estrela, o desenvolvimento embriônico das células, e muitos outros que alguns chamam de “Plano de Deus” ou “Projeto de Deus”.

Há um sistema fundamental pelo qual a natureza parece reagir: “As Forças do Sistema Binário”, onde o padrão começa do um e continua dobrando os números.
Assim, células e embriões são desenvolvidas, por exemplo, seguindo os seguinte padrão: 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, etc.

Marko Rodin descobriu que dentro da assim chamada Matemática de Vértice (a ciência da anatomia do toro) está um padrão repetitivo: 1, 2, 4, 8, 7, 5, 1, 2, 4, 8, 7, 5, 1, 2, 4, e assim por diante, até o infinito.
Aqui, os números 3, 6 e 9 não existem e, de acordo com Rodin, isto é devido ao fato de que estes números representam um vetor da terceira e quarta dimensões, que é chamado de “campo de fluxo”.

Este campo é uma energia dimensional mais alta, a qual tem uma influência no circuito de energia dos outros seis números. Indo mais longe, Randy Powell, um aluno de Marko Rodin, diz que esta é a chave secreta da energia livre, que Tesla investigou até os últimos dias de sua vida.
Porém, se olharmos até mesmo além de Tesla, notaremos que independentemente da cultura, observamos que o número 3 tem sempre estado presente e é de extrema importância.

Prezado leitor,
Nicola Tesla, apesar de ser pouco conhecido foi,  e sempre será um dos maiores gênios da historia da humanidade na minha opinião, os seus inventos são fantásticos até hoje, para vocês terem uma ideia Tesla foi o inventor do alternador dos carros, e esse dispositivo até hoje é usado em todos os carros a combustão do planeta, do jeito que ele o inventou e o mesmo até hoje, a distribuição de energia elétrica, a corrente alternada, foi inventada por ele e até hoje o processo de produção e distribuição é o mesmo, ou seja, praticamente ele as inventou perfeitas que não precisaram de serem refeitas.
Eu sou muito fã do Tesla e acho que o mundo deveria dar mais valor no que ele foi e no que ele nos deu para o progresso da ciência e tecnologia.

 


Fonte: OVNI Hoje

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Fotos históricas revelam a existência de seres humanos gigantes



No século 19 e início do 20 foram documentadas as primeiras descobertas de esqueletos que pertenceram a seres humanos gigantes. Uma decisão recente do corte americana pediu para que o Instituto Smithsoniano, que abrange pesquisas em museus, tornasse público os tais arquivos



Os documentos afirmam que há milhares de anos existiram seres humanos que mediam até dois metros e meio de altura.



Em um dos textos escrito em 1894, os pesquisadores descrevem a imagem que viram por debaixo da terra:

- Debaixo de uma camada de conchas, descansando sobre a superfície natural da Terra, encontramos um esqueleto em posição horizontal. O comprimento do crânio até os ossos dos pés era de dois metros e meio. É provável que este ser, quando vivo, chegasse a 2,70 metros de altura.


Os funcionários do Instituto Smithsoniano negaram qualquer tipo de relação com a descoberta com os tais esqueletos. O fato gerou teorias conspiratórias, uma delas é de que talvez eles tenham ocultado a existência destes seres gigantes.


No ano passado, dois homens e duas mulheres de 2,10 metros de altura foram encontrados enterrados há cerca de 4.500 anos por arqueólogos russos ao norte do Cáucaso.


Os ossos apresentavam um fato curioso,  eles estavam cobertos de pigmento vermelho, que pode fazer parte de um ritual fúnebre cultural, onde se conta que o corpo que tem tinta vermelha deve partir, já que nasce com sangue, finalizando um ciclo de vida.


A história continua vindo a tona, pois em março de 2007, o exército indiano encontrou um esqueleto de gigante humano e registrou o fato em fotos, o que causou polêmica na internet.


Ossos semelhantes também foram encontrados no Texas. A ossada pode ter pertencido a uma mulher com 3,05 m de altura e 454 kg. Na Irlanda, pesquisadores documentaram um fóssil de 3,65 metros.


Arqueólogos curiosos continuam escavando terrenos a procura de respostas para o fato até então desconhecido, com o objetivo de desvendar o mistério. A missão dos pesquisadores agora é saber quando eles morreram, o motivo da morte, como eram sua rotina, vida e família.

Fonte: matacuriosidade

Detectada estranha propriedade quântica do espaço interestelar


Esta concepção artística mostra como a radiação emitida pela estrela de nêutrons (à esquerda) se polariza linearmente à medida que viaja através do vácuo do espaço até chegar à Terra (à direita), mostrando que o espaço "vazio" está sujeito a um efeito quântico chamado birrefringência do vácuo.[Imagem: ESO/L. Calçada]

Birrefringência do vácuo
A observação de uma estrela de nêutrons muito densa e fortemente magnetizada pode ter revelado os primeiros indícios observacionais de um estranho efeito quântico, previsto ainda nos anos 1930, mas nunca comprovado.
A polarização da radiação detectada pelo telescópio VLT, no Chile, indica que o espaço vazio em torno da estrela de nêutrons está sujeito a um efeito quântico conhecido por birrefringência do vácuo.
Apesar de ser uma das estrelas de nêutrons mais próximas de nós, a luminosidade muito baixa da RX J1856.5-3754, situada a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra, só foi captada graças a um novo instrumento, chamado FORS2, que está no limite da atual tecnologia de telescópios.


Completude do vácuo
Normalmente, a palavra vácuo sugere um espaço completamente vazio, onde qualquer luz ou radiação viaja sem ser importunada. No entanto, na eletrodinâmica quântica - a teoria que descreve a interação entre fótons de luz e partículas com carga, como elétrons - o espaço encontra-se repleto de partículas virtuais que aparecem e desaparecem a todo o momento - para separar essa "efervescência" de partículas da noção trivial de vácuo, os físicos chamam seu "vazio" de vácuo quântico.
 

Ocorre que campos magnéticos muito fortes podem modificar esse pulular de partículas virtuais e reais, de tal maneira que o vácuo quântico de fato afeta a polarização da luz que passa através dele.
As estrelas de nêutrons são restos de núcleos muito densos de estrelas massivas - pelo menos 10 vezes mais massivas que o Sol - que explodiram sob a forma de supernovas no final das suas vidas. Elas possuem o que provavelmente são os campos magnéticos mais fortes do Universo, bilhões de vezes mais fortes do que o campo do nosso Sol.
E a teoria prevê que estes campos magnéticos são tão fortes que afetam inclusive as propriedades do espaço vazio - o vácuo quântico - ao redor da estrela.
"De acordo com a eletrodinâmica quântica, um vácuo altamente magnetizado comporta-se como um prisma no que diz respeito à propagação da radiação, um efeito conhecido por birrefringência do vácuo," explicou o astrônomo italiano Roberto Mignani, líder das observações.

Esta imagem de grande angular mostra o céu em torno da estrela de nêutrons muito tênue RX J1856.5-3754, localizada na constelação da Coroa Austral - a estrela é fraca demais e não pode ser vista na imagem. Ela faz parte do grupo de estrelas de nêutrons conhecidas como "As Sete Magníficas", estrelas isoladas, que não emitem ondas de rádio (como os pulsares) e não estão rodeadas por material progenitor da supernova. [Imagem: ESO/Digitized Sky Survey 2]
Como o espaço influencia a luz
Foi este efeito de prisma que a equipe acredita ter identificado. Eles detectaram uma polarização linear - com um grau significativo de cerca de 16% - que os astrônomos atribuem ao efeito de birrefringência do vácuo ocorrendo no espaço vazio que rodeia a estrela de nêutrons, onde atua seu fortíssimo campo magnético.


"A alta polarização linear que medimos com o VLT não pode ser explicada facilmente pelos nossos modelos, a menos que incluamos o efeito de birrefringência do vácuo previsto pela eletrodinâmica quântica," explicou Mignani.


Existem outros processos que podem polarizar a emissão estelar à medida que esta viaja pelo espaço. A equipe verificou de forma cuidadosa outras possibilidades - por exemplo, a polarização criada pela dispersão da radiação em grãos de poeira - mas considerou pouco provável que dessem origem ao sinal de polarização observado.


A expectativa da equipe é que novos instrumentos, que deverão entrar em operação nos próximos anos, possam confirmar seus dados e permitir usar essa técnica para avaliar como a luz que nos chega dos corpos celestes mais distantes pode estar sendo alterada pelo vácuo quântico em seu caminho até nós.


"Medições de polarização com a nova geração de telescópios, tais como o ELT (European Extremely Large Telescope) do ESO, podem desempenhar um papel crucial nos testes de previsões da eletrodinâmica quântica de efeitos de birrefringência do vácuo em torno de muitas mais estrelas de nêutrons," disse Mignani.


Fonte: Inovação Tecnológica