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segunda-feira, 11 de julho de 2016

NASA anuncia robô aéreo flutuante para explorar Titã

Conceito do veículo aéreo híbrido, misto de nave, avião e balão, que deverá explorar a atmosfera da lua Titã, de Saturno.[Imagem: GAC/NGAS]

Aerobô
A NASA deu sinal verde para o desenvolvimento de um novo veículo espacial destinado a explorar a lua Titã, de Saturno.
O Aerobô Alado de Titã (TWA: Titan Winged Aerobot), inicialmente na forma de um protótipo para avaliação do conceito e teste de voo na Terra, será construído pelas empresas Global Aerospace Corporation e Northrop Grumman.
"Titã é um ambiente frio e rude que coloca muitos desafios técnicos para qualquer plataforma de exploração mais leve que o ar, mas o TWA tem o potencial para superar esses desafios com abordagens de engenharia simples, mas inovadoras, para gerenciamento da pressão, geração de sustentação e capacidade de manobra," disse Benjamin Goldman, responsável pelo desenvolvimento.
Titã é de grande interesse para a comunidade científica devido à sua química atmosférica rica e aos vastos oceanos de metano. Apesar das temperaturas superficiais ficarem perto dos -180° C, há especulações de que Titã poderia abrigar um tipo de vida não baseada em água, mas capaz de sobreviver no metano, com análogos das criaturas aquáticas da Terra.

Misto de nave, avião e planador
O robô aéreo TWA é um veículo híbrido que mescla as características de veículo de entrada atmosférica - similar ao "disco voador" inflável testado recentemente pela NASA -, balão e planador.
Seu grande trunfo é um sistema de flutuação que lhe garante sustentação prolongada juntamente com manobrabilidade, permitindo que ele suba e desça sem sistemas de propulsão ou superfícies de controle.
O controle direcional e de altitude, juntamente com a longa duração dos voos, satisfazem os requisitos de vários equipamentos científicos, incluindo a liberação de mini-sondas para medições na superfície.
Sua energia é suprida por uma fonte nuclear, uma pequena Fonte de Energia de Radioisótopos.

Estudos espaciais e terrestres
Espera-se que robôs aéreos possam ser mais versáteis do que os robôs terrestres, dando suporte a pesquisas sobre a superfície e a atmosfera e suas interações, exploração prebiótica, astrobiologia e estudos de habitabilidade.
Embora o projeto anunciado agora esteja focado no desenvolvimento de um veículo para o ambiente de Titã, veículo robóticos aéreos são adequados para qualquer planeta ou lua que tenha uma atmosfera densa o suficiente para sustentá-los.
Missões semelhantes têm sido avaliadas para exploração de Marte, luas de Júpiter e também para levar cargas úteis em apoio a missões tripuladas.
O conceito também tem muitas aplicações aqui na Terra, incluindo ciência atmosférica de alta altitude, experimentos de baixa gravidade e retorno de cargas úteis da Estação Espacial Internacional.

Fonte: Inovação Tecnológica

PC faz em 15 minutos o que supercomputador leva 3 dias

O supercomputador usado pela equipe foi substituído por um PC comum com uma GPU comprada no comércio.[Imagem: Vladimir Kukulin]

 Super-PC
Um grupo de físicos da Universidade Estadual de Moscou, na Rússia, descobriu como usar um computador pessoal comum, como o que você tem em casa, para resolver algumas das mais complexas equações da mecânica quântica, que até agora só eram resolvidas em supercomputadores.
E não se trata de uma mera substituição: de acordo com Vladimir Pomerantcev e seus colegas, o PC faz o trabalho muito mais rápido, resolvendo em 15 minutos o que um dos maiores computadores do mundo, instalado na Universidade de Julich, na Alemanha, tem levado de 2 a 3 dias para calcular.
As equações, formuladas na década de 60 pelo matemático Ludwig Faddeev, descrevem a dispersão de partículas quânticas, isto é, representa um análogo na mecânica quântica da teoria newtoniana dos sistemas de três corpos - usado para calcular a interação entre Sol, Lua e Terra, por exemplo. Com as equações de Faddeev abriu-se um campo totalmente novo da mecânica quântica, hoje conhecido como "física de sistemas de poucos corpos".
No entanto, devido à incrível complexidade dos cálculos no caso de interações entre partículas realísticas, o sistema ficou fora do alcance dos físicos por um longo período, até que os supercomputadores apareceram.

Quem precisa de supercomputador?
Agora, a equipe descobriu que basta um computador de mesa comum equipado com uma placa gráfica (GPU: Graphics Processing Unit) que custa por volta de R$1.000 para resolver todas as simulações quânticas realísticas de poucos corpos em poucos minutos.
Ocorre que a principal dificuldade para resolver as equações de Faddeev é a integração do espalhamento das múltiplas partículas quânticas, o que gera uma enorme tabela bidimensional, com dezenas ou centenas de milhares de linhas e colunas, com cada elemento da matriz sendo o resultado de cálculos para lá de complexos.
O que Pomerantcev percebeu é que essa tabela enorme pode ser encarada como uma tela com dezenas de bilhões de píxeis. Dessa forma, com uma boa GPU, pode-se calculá-la de forma muito rápida e otimizada.
O que nem a equipe esperava é que o desempenho fosse tão grande.
O primeiro simulador quântico prático, apresentado há poucos dias, mostra a viabilidade de simular também a "física de muitos corpos". [Imagem: IQOQI/Harald Ritsch]
"Chegamos a uma velocidade que sequer sonhávamos," disse o professor Vladimir Kukulin, coordenador do trabalho. "O programa calcula 260 milhões de integrais duplas complexas em um computador desktop em apenas três segundos. Sem comparação com os supercomputadores!"
A simulação completa, que atualmente usa de dois a três dias do supercomputador, é solucionada em 15 minutos no PC.

Curso para todos
O mais surpreendente é que os processadores gráficos com a capacidade adequada, bem como uma enorme quantidade de software disponibilizada para eles pelos próprios fabricantes das GPUs, como a NVidia, existem há quase dez anos - mas ninguém havia tido a ideia de usá-los para resolver as simulações quânticas.
"Este trabalho, em nossa opinião, abre rotas completamente novas para analisar reações químicas nucleares e de ressonância," disse Kukulin. "Ele também pode ser muito útil para resolver um grande número de tarefas de computação em física de plasma, eletrodinâmica, geofísica, medicina e muitas outras áreas da ciência."
A equipe está agora organizando um curso para mostrar a outros pesquisadores interessados de todo o mundo como usar seus PCs para substituir seus supercomputadores nesses cálculos.

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Robô Curiosity fotografa suposto CRÂNIO de alguma especie de animal em marte.

Robô Curiosity da NASA.
Embora os cientistas ainda não tenham admitido a existência de vida em Marte, entusiastas dos alienígenas alegam a presença de diversas supostas evidências, captadas pelas câmeras do jipe-robô Curiosity, presente naquele corpo celeste desde 2012. Há pouco mais de quatro anos no astro, diversas ‘anomalias’ retratadas pelo jipê-robô já foram expostas pelos teóricos da conspiração.
Devido ao grande número de objetos desenvolvidos pela Agência Espacial Americana (NASA), na superfície e na órbita do astro, frequentemente imagens curiosas registradas por esses equipamentos são noticiadas em fóruns da internet. Agora, conforme reportado em um jornal inglês de grande circulação, um aparente crânio fossilizado de dinossauro foi fotografado pelo Curiosity. Além dele, existem na superfície de Marte, os jipes-robôs de exploração Opportunity e Spirit, desde 2004 em atividade.
A imagem do membro fossilizado parece ter atraído o interesse das diversas ‘tribos’ de pesquisadores.  Ufólogos, conspirólogos, e crédulos do paranormal discutem a possibilidade de Marte ter sido amplamente habitado no passado. A repercussão da fotografia aumentou após a administradora de um canal no Youtube, especializado no assunto, expor o hipotético fóssil no último sábado. “Este artefato é definitivamente o crânio de uma criatura, possivelmente um dinossauro”, escreve na descrição do vídeo, a administradora do canal, conhecida apenas como Marie.
Para ela, evidências de um crânio fossilizado são facilmente observadas. “Eu aponto áreas como a mandíbula e o maxilar, bem como seis outros pontos de referência. Isto prova que não é uma rocha com formato estranho”, avalia.  Acusada pelos céticos de fraudar as imagens, devido ao fato de colorir os ‘achados’ com objetivo de facilitar a identificação, Marie enfatiza não ter alterado o registro feito em Marte. “Eu não acrescentei nada nesta imagem, além da colorização. Está tudo lá na imagem crua, incrível”, fala a investigadora, ao referir-se ao pretenso crânio de dinossauro.

Imagem do site da NASA
Essa imagem foi tirada do site da Própria NASA que pode ser vista aqui, parece uma rocha mas como sabemos muitos fósseis aqui na terra também ficam com essa aparência depois de milhões de anos de exposição aos elementos naturais. Será que em Marte é a mesma coisa? Será que isso é real? Assista ao vídeo e tire suas conclusões.


Fonte: OVNI Sul.

Drones cultivados em tanques crescerão como bolos


 
Os drones e aviões hipersônicos serão cultivados em tanques e crescerão graças a um "quimputador", um computador químico. [Imagem: BAE Systems]


Aviões gerados quimicamente

Pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, e da empresa aeroespacial BAE Systems anunciaram um novo conceito para a fabricação rápida de drones e pequenos aviões.
Em lugar da mais tradicional fabricação aditiva - ou impressão 3D -, Lee Cronin e seus colegas estão planejando "cultivar" os aviões em grandes tanques, no interior dos quais reações químicas dirigidas fariam todo o trabalho, construindo toda a estrutura do drone.
O corpo do avião sairá do reator assim como um bolo sai do forno, pronto para receber um conjunto padronizado, em formato cilíndrico, contendo toda a parte de controle e a motorização.
O conceito também está sendo avaliado para produzir o corpo esguio e fino dos futuros aviões hipersônicos.
Por enquanto são só ideias, mas a equipe lembra o quanto foi rápida a evolução da impressão 3D, passando em poucos anos de uma mera curiosidade para o uso real, inclusive na fabricação de peças para aviões.

Computador Químico.
A equipe chama seu novo modo de produção de "reactionware". [Imagem: Philip J. Kitson et al. - 10.1038/nprot.2016.041]

No controle de todo o processo estará o que Cronin chama de "Quimputador", um computador químico, que receberá as especificações da aeronave, ou de peças da aeronave, e controlará a sintetização dos compostos a partir do nível molecular, até que eles atinjam o formato e as dimensões necessárias.
"Este é um momento muito emocionante no desenvolvimento da química. Estamos desenvolvendo rotas para digitalizar a química sintética e a química de materiais e, em algum momento no futuro, esperamos montar objetos complexos em uma máquina de baixo para cima, ou com o mínimo de intervenção humana.
"Criar pequenas aeronaves deverá ser muito desafiador, mas estou confiante que ideias criativas e a convergência das tecnologias digitais acabarão por viabilizar a programação digital de sistemas químicos e de materiais complexos," disse Cronin.

Fonte: Inovação tecnológica

domingo, 3 de julho de 2016

A mulher por atrás dos Discos Voadores de Hitler

Maria Orschitsch
Maria Orschitsch, membra do Vril-Gesellschaft, alega ter obtido mensagens telepáticas de extraterrestres, numa linguagem de código dos Cavaleiros Templários, conhecida somente à ela.
As mensagens supostamente continham informação técnica sobre a construção de um disco voador.

 Hitler, ao final da Segunda Guerra Mundial, deu permissão para a construção de discos voadores, diz uma reportagem na revista científica alemã PM.

Mara Orschitsch era uma mediúnica bem conhecida e teria sido a diretora da Vril-Gesellschaft.  Elas uniram um grande número de jovens mulheres ao seu redor.
Todas usavam seus cabelos ao estilo de longos ‘rabos de cavalo’, algo que era muito incomum para a época.  Elas acreditavam que seus longos cabelos agiam como uma antena cósmica para se comunicarem com os extraterrestres.  Eram conhecidas como membras Vril, ou somente ‘Vril’.

De acordo com os documentos Vril, estas mensagens seriam obtidas telepaticamente, do sistema estelar de Aldebarã, a 68 anos luz de distância da Terra, na constelação de Touro.
Maria tinha duas pilhas de papéis, uma escrita na linguagem de código dos Templários, e a outra numa antiga linguagem oriental.

Elas obtinham auxílio dos Pan-Babilônios, um grupo que tinha laços estreitos com a Sociedade Thule, que era formada, dentre outros, pelos arqueólogos Hugo Winckler, o físico Peter Jensen e o Assiriologista Friedrich Delitzch.

Anotações mediúnicas Vril, tomadas por Maria Orschitsch e Sigrun, contendo escritas sumérias e templárias.
A segunda pilha de documentos foi escrita na língua suméria.  Sigrun ajudou a traduzir as mensagens e decifrar as estranhas imagens de uma máquina voadora circular.

Protótipo

De acordo com os céticos, a Vril-Gesellschaft nunca existiu na Alemanha, e Louis Pauwels fabricou esta história.
Porém, várias fontes confirmaram independentemente que os projetos dos OVNIs não foram histórias fabricadas.
JFM-Jenseitsflugmaschine

Há vários anos, a revista de ciências da Alemanha, PM, alegou numa reportagem que Hitler deu a ordem, ao final da Segunda Guerra Mundial, para construção de discos voadores.  De acordo com a revista científica alemã PM, um protótipo realmente voou e certamente 15 deles foram fabricados.
A revista havia citado menções de testemunhas de que um disco voador com uma Cruz de Ferro, o símbolo do exército alemão, foi visto voando sobre o Rio Tâmisa em 1944.  Os americanos também tinham detectado esta nave em seu radar como sendo um perigo em potencial.

Maria desapareceu em 1945. Rudolf von Sebottendorf, fundador da Sociedade Thule, cometeu suicídio, pulando para dentro do Estreito de Bósforo.  A maioria dos membros a Thule e da Vril vieram da nata da sociedade.
Após a guerra, muitos cientistas nazistas foram empregados pela NASA, onde fizeram grandes contribuições para o desenvolvimento do programa espacial dos EUA.

A historia conta sobre as aparições de discos voadores nazistas e existem muitas expeculações entre os internaltas e muitas fotos dos discos voadores nazistas nas quais vcs podem ver abaixo:







Surpreendentemente um dos maiores gênios da nossa era, Nicola Tesla, que falaremos a respeito mais tarde, tem um projeto de um disco voador patenteado na qual se assemelha muito com os dos Nazistas. segue imagens:
Nikola Tesla








Fonte: Ovni Hoje

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Fansmitter, o malware que rouba senhas pela ventoinha do PC



Existem diversas maneiras de roubar informações de um computador uma vez que você está conectado a ele. Pode ser através da rede Wi-Fi, Bluetooth, Ethernet, ou por um pen drive. Se um hacker “entra”, já era. Ele poderá roubar qualquer coisa facilmente. Mas saber da ação do Fansmitter, novo malware, chega a ser assustador! Ele pode roubar senhas e chaves de criptografia usando a ventoinha de refrigeração do computador.
A descoberta foi feita pelos pesquisadores dos laboratórios de segurança cibernética da Universidade Ben Gurion. A equipe conseguiu transferir dados usando as ventoinhas de refrigeração de um PC infectado. Para tal, o computador tem de ser infectado com o malware desenvolvido para esse tipo de ação. Uma vez instalado, o malware muda a velocidade da ventoinha entre 1.000 RPM e 1.600 RPM, uma diferença que pode ser facilmente captado por meio de áudio através de um microfone, como os encontrados em um smartphone. Os pesquisadores fizeram uma demo que mostrou o computador despejando uma longa cadeia de números, em binário, usando as duas velocidades da ventoinha, uma escuta próxima e a interpretação.

Fansmitter, malware rouba senhas pela ventoinha do PC

Pare para pensar como isso é impressionante. Pela ação desse malware, um computador com absolutamente nada ligado a ele – nem mesmo um monitor – ainda poderia ter dados roubados em um ataque. Claro, um grande problema para os hackers é a necessidade de um dispositivo com um microfone ter de ser deixado perto do computador. Isso significa que este malware nunca vai atingir um grande número de usuários. Mesmo assim, ele ainda poderia ser usado para roubos de senhas e outros dados em ações dignas de um filme de James Bond.
O malware, que foi apelidado pela equipe de “Fansmitter”, permite transmissão de até 1.200 bits por hora, como vimos, pelo ar para um telefone. Isso dá um total de 150 caracteres alfanuméricos por hora, o que é mais que suficiente para roubar senhas ou uma chave de criptografia.
Malwares desse tipo, que atacam sistemas isolados da rede, estão se tornando um tema cada vez mais popular em segurança da informação. O Fansmitter está aí para provar, que mesmo não sendo o tipo de ataque mais prático, não existe segurança absoluta, mesmo que se mantenha um sistema desconectado da Internet e de todos os periféricos.


 

Fonte: 88HPM.com.br

Possível 'Mega Estrutura Alienígena' pode estar se comunicando, mas não com a Terra, afirma SETI

mega estrutura alienigena estrela kic 8462852
Vários telescópios já estão apontados para a estrela em questão. Mas o que foi captado?


Se existem civilizações alienígenas fazendo transmissões de dados ao redor de uma estrela distante, os sinais são fracos demais para serem detectados por nós aqui na Terra.

A estrela KIC 8462852 chamou a atenção do mundo em outubro de 2015, quando cientistas anunciaram evidências de escurecimento periódico de 20% ou mais, o que algumas pessoas teorizaram que seriam causados pela sombra de uma mega estrutura alienígena. No entanto, as observações de KIC 8462852 feitas por pesquisadores do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence ou Busca por Inteligência Extraterrestre) na Califórnia, não conseguiram até agora capturar sinais de rádio que poderiam indicar algum tipo de transmissão alienígena.

ATA telescope - SETI
Allen Telescope Array (ATA) usado para detectar possíveis sinais de uma hipotética civilização
extraterrestre avançada ao redor da estrela KIC 8462852.
Créditos: Seth Shostak / SETI

"A história da astronomia nos mostra que todas as vezes que pensamos ter encontrado um fenômeno ligado a atividades extraterrestres, estávamos errados", comenta o astrônomo Seth Shostak do instituto SETI. "Mas embora seja muito provável que trata-se apenas de um comportamento estranho e natural da estrela, é prudente verificarmos os fatos para ter certeza."


"Não há evidências claras"

O telescópio espacial Kepler tem a missão de encontrar planetas em torno de estrelas distantes, através das quedas de brilho das estrelas quando seus planetas passam na sua frente. As observações feitas na estrela KIC 8462852 mostraram que ela estava escurecendo de uma maneira muito peculiar, e extremamente diferente de tudo que já vimos antes. Por conta desse escurecimento estranho, alguns astrônomos deduziram que poderia ser alguma estrutura gigantesca que passava na frente da estrela durante nossas observações.

Além disso, foram propostas várias explicações naturais, incluindo a presença de um enxame de cometas que orbitam a estrela. KIC 8462852 encontra-se a 1.480 anos-luz da Terra na constelação de Cygnus (Cisne), entre as estrelas Deneb e Rukh, próximo do aglomerado de estrelas NGC 6866, como mostra na imagem abaixo:

localização da estrela KIC 8462852
Localização da estrela KIC 8462852 na constelação do Cisne, próximo do aglomerado de estrelas NGC 6866
Créditos: Wikimedia Commons / Roberto Mura

Mas considerando todas as possibilidades, a que cativou a atenção do público em geral foi a ideia de que a estrela estudada por Kepler poderia hospedar mega-estruturas alienígenas em órbita, que seriam construídas por civilizações tecnologicamente avançadas.

Com esta possibilidade em mente, o Instituto SETI apontou o Allen Telescope Array (ATA) para a estrela em questão, observando-a por mais de duas semanas.

O telescópio ATA examinou a estrela em dois tipos diferentes de sinais:
  • Banda estreita - compõem a maioria das pesquisas do SETI, e são consideradas plausíveis para as sociedades avançadas como uso de um "sinal de saudações" no caso de presença de outras civilizações;
  • Banda larga - poderia vir de espaçonaves alienígenas em manutenção ou qualquer outro projeto em torno da estrela, e poderia haver vazamento de feixes intensos de microondas na espaçonave.

"Esta é a primeira vez que usei o Allen Telescope Array para procurar sinais de banda larga, um tipo de emissão que, geralmente, não é considerado em pesquisas do SETI", disse Gerry Harp, cientista do instituto SETI.

Mas apesar dos grandes esforços, o SETI anunciou em um comunicado feito no dia 05 de novembro que não havia nenhuma evidência clara de qualquer sinal de civilizações extraterrestres. A pesquisa exclui transmissores omnidirecionais que usam uma quantidade mínima de energia para transmitir o seu sinal. Esse mínimo é de cerca de 100 vezes a quantidade total de energia usada atualmente na Terra (via terrestre) para os sinais de banda estreita, e 10 milhões de vezes maior do que para as emissões de banda larga, disseram os pesquisadores.

Os resultados não eliminam a possibilidade de que estejam ocorrendo comunicações alienígenas em torno da estrela, mas sim que, se existem, elas são fracas demais para serem captadas aqui na Terra através da tecnologia que utilizamos. A principal limitação seria a grande distância entre a Terra e a estrela, de cerca de 1.480 anos-luz, disseram os cientistas.


estrela KIC 8462852
Estrela KIC 8462852 no infravermelho e no ultravioleta.
Créditos: 2MASS survey / GALEX

No entanto, os investigadores notam que se alguma civilização extraterrestre ao redor da estrela KIC 8462852 estivessem enviando sinais deliberadamente na direção do nosso Sistema Solar, ele saberiam qual seria a quantidade de energia necessária para ser captada aqui na Terra. Os pesquisadores observam que qualquer sociedade capaz de construir uma tecnologia tão avançada, deveria ter a capacidade de utilizar uma intensidade forte o suficiente, de centenas de bilhões de watts.

As observações da estrela vão continuar, não apenas pelo instituto SETI, mas também por diversos outros telescópios terrestres, e futuramente, por telescópios espaciais também. Mas os pesquisadores alertam: se alguma civilização alienígena avançada estiver lá fora, ao redor dessa estrela, seus habitantes não parecem estar se comunicando diretamente com a Terra.

Fonte: Galeria do meteorito