É normal que um de nossos pertences desapareçam de vez em quando, mas se
trata do desaparecimento de pessoas, é estranho e inquietante. Algumas
tomam a decisão de desaparecer e recomeçam a vida de novo, outras
desaparecem depois de guerras ou acidentes. Na maioria os casos são
esclarecidos, por vezes depois de muitos anos, outros permanecerão para
sempre Misteriosos...
TRIÂNGULO DAS BERMUDA
O Triângulo das Bermudas, uma região da parte ocidental do Atlântico
Norte, é definido pelos seus pontos em Bermuda, Flórida e Porto Rico. A
área tem uma longa reputação de misteriosamente engolir barcos, navios e
até aviões.
Algumas pessoas acreditam que a região contém um buraco para outra
dimensão, enquanto outros dizem que a área é um local de atividade OVNI e
que alienígenas estariam abduzindo os barcos perdidos.
A primeira vez que o Triângulo das Bermudas atraiu atenção foi em
dezembro de 1945, quando cinco aviões da marinha dos Estados Unidos
desapareceram durante um exercício de treinamento. Antes de perder
contato com o rádio e desaparecer em algum lugar ao largo da costa do
sul da Flórida, o líder do voo teria dito: “Estamos entrando em águas
brancas, nada parece familiar”. Nunca mais se ouviu falar dos 14 homens.
Mesmo a aeronave de busca e resgate com 13 homens a bordo, enviada para
localizar os aviões desaparecidos, também desapareceu
inexplicavelmente.
Desde então, o desaparecimento de embarcações na área, incluindo um
navio-tanque americano transportando uma tripulação de 39 pessoas em
1963, e um navio americano com 309 tripulantes em 1918, ficaram
conhecidos e o Triângulo das Bermudas virou tópico de assombração.
MAR DOS SARGAÇOS
Não há costa no Mar dos Sargaços, uma região no meio do oceano Atlântico
Norte cercada por correntes oceânicas. As correntes marinhas depositam
plantas e lixo no Mar dos Sargaços, fazendo com que seja cheio de
sargaços, um gênero de alga marrom denso e invasivo. Devido ao acúmulo de
algas e ao isolamento criado pelas correntes, o mar permanece
estranhamente quente e calmo, apesar de estar rodeado por águas geladas e
agitadas.
A estranha calma contribui para o mistério da área, já que vários navios
foram encontrados à deriva, sem nenhuma tripulação, nas suas águas
pacíficas. Em 1840, o navio mercante francês Rosalie navegou pelo Mar
dos Sargaços e foi descoberto mais tarde com suas velas em pé, mas sem
tripulantes a bordo. Em um esforço para explicar os desaparecimentos
misteriosos, o folclore do século XIX dizia que as algas do mar eram
carnívoras, e devoravam os marinheiros, deixando somente os navios.
MAR DO DIABO, JAPÃO
O Mar do Diabo, também conhecido como “Triângulo das Bermudas do
Pacífico” ou “Triângulo do Dragão”, por causa de antigas lendas sobre
dragões que viviam na costa do Japão, é uma região do Pacífico em torno
da ilha Miyake, ao sul de Tóquio.
Durante o final de 1980, o autor Charles Berlitz escreveu o livro “O
Triângulo do Dragão” sobre fenômenos paranormais que ele acreditava ter
ocorrido no Mar do Diabo. Ele escreveu que o Japão perdeu cinco
embarcações militares com um total de mais de 700 velejadores durante os
anos entre 1952 e 1954, e que a área foi declarada oficialmente uma
zona de perigo.
Investigações posteriores sobre as alegações de Charles descobriram que
os navios eram na verdade de pesca, alguns dos quais haviam desaparecido
fora do Mar do Diabo. Além disso, os pesquisadores apontaram que,
durante o período de tempo em que os navios desapareceram, centenas de
barcos de pesca se perderam ao redor do Japão devido às condições
meteorológicas e à pirataria – não por causa de atividade sobrenatural
ou dragões míticos. Ainda assim, a reputação do Mar do Diabo como uma
área perigosa permanece.
TRIÂNGULO DE MICHIGAN
O Triângulo de Michigan fica no lago Michigan, cujo litoral se estende
pelos estados americanos de Illinois, Michigan, Indiana e Wisconsin.
Obviamente não é um ponto oceânico como diz o título do artigo. A área
tem sido responsabilizada pelo desaparecimento misterioso de navios e
aviões e suas tripulações inteiras.
Alguns relatam que, enquanto navegavam ao longo do Triângulo, o tempo
parecia ter parado, ficado mais lento ou acelerado. Em 1937, o
desaparecimento do capitão George Donner criou de vez o status de lugar
estranho ao Triângulo de Michigan. Durante uma entrega de carvão de
rotina, Donner deu ordens para sua equipe acordá-lo quando o navio fosse
chegar ao porto. Três horas depois, os marinheiros foram a sua cabine,
mas Donner tinha desaparecido, apesar do fato de que a porta da cabine
estava trancada por dentro. Em 1950, o voo 2501 da Northwest Airlines
desapareceu enquanto voava de Seattle sobre o Triângulo de Michigan, com
destino a Nova York. Com 58 pessoas a bordo, o avião sumiu no ar. Os
passageiros e o avião nunca foram encontrados novamente
O MISTERIOSO DESAPARECIMENTO
DOS FAROLEIROS
A luz do farol das Ilhas Flannan
costumava piscar duas vezes a cada 30 segundos. Em dias de bom tempo,
era possível enxergá-la a 20 milhas de distância, embora o arquipélago,
localizado na Escócia, normalmente fosse encoberto pela neblina. Uma
equipe formada por três homens guardava essa fortaleza particular de 23
metros de altura – havia uma troca de integrantes a cada duas semanas.
Em 7 de dezembro de 1900, James Ducat chegou ao local para mais 14 dias
de trabalho. Seu assistente, William Ross, estava doente e foi
substituído por Donald MacArthur. O trio estava completo com o segundo
assistente Thomas Marshall. Durante o período, a ilha ficou encoberta
por um nevoeiro e, no dia 15, o navio SS Archtor se aproximava da ilha,
mas nenhuma luz foi emitida pelo farol. Em 26 de dezembro, os
tripulantes do navio SS Hesperus descobriram que não havia ninguém no local, gerando um mito em torno deste mistério.
Três guardas ingleses responsáveis por manter aceso o farol da ilha de Flannan, sumiram sem deixar vestígios.
Os homens se revezavam a cada 14 dias no farol. Uma equipe de 4 saía e outra chegava por navio.
A
ilha é minúscula e está no meio do oceano. Não há terra nas
proximidades nem onde se esconder. Além disso o acesso à ilha é
dificílimo em função das rochas e encostas pontiagudas.
Como três
homens desaparecem da única construção nesta ilha distante? As roupas
estavam em seus lugares, os pratos e a mesa postos.
Em 7 dezembro, 1900, James Ducat,
o zelador do farol chegou na ilha para recomeçar seu trabalho. Seu
primeiro assistente, William Ross, tinha passado mal e um homem local,
Donald Macarthur, acabou assumindo seu lugar. Macarthur era um zelador
ocasional, que trabalhava lá somente quando os membros regulares do
grupo tinham algum problema. Thomas Marshall, o segundo assistente
completava o trio.
Na embarcação que os levava para a
ilha, estava também Robert Muirhead, o superintendente dos faróis. As
inspeções rotineiras eram uma parte de seu cargo e Muirhead gostava de
manter um controle rígido dos homens sob sua supervisão. O
superintendente ficou algum tempo no farol, verificando que tudo estava
em perfeita ordem. Teve uma discussão breve com o zelador principal a
respeito das melhorias na monitoração do farol. Ele então encerrou o
relatório de campo. Cumprimentou cada homem e partiu. O superintendente
foi a última pessoa que os viu.
Durante a semana seguinte, como
era a prática padrão, o farol foi mantido sob a observação periódica da
terra. Um telescópio era apontado da costa para a ilha de Flannan em
intervalos regulares. Em caso da emergência, os zeladores do farol
poderiam içar uma bandeira apropriada e o auxílio seria imediatamente
enviado a eles via barco. Durante os dias que se seguiram, o farol foi
obscurecido frequentemente pela névoa. Era este problema que o
superintendente e Muirhead tentaram resolver na última visita dele ao
farol em 7 dezembro.
Durante as duas semanas depois,
uma névoa pesada envolveu o farol. O farol não seria visível outra vez
da base da marinha na costa até o dia 29 dezembro. Em geral quando
acontecia isso era mais fácil ver de noite, porque a luz do farol
auxiliava. A lâmpada estava visível no 7 dezembro, mas foi obscurecida
pelo mau tempo nas seguintes quatro noites. Ela foi vista outra vez no
12 dezembro. Após aquele dia, não se viu mais nada.
No 15 dezembro, o navio SS
Archtor estava na vizinhança do farol. Perto da meia-noite, o capitão
Holman olhou para fora da plataforma do steamer, esperando travar um
flash que fosse da luz do farol da ilha de Flannan, como era usual.
Holman estava próximo bastante ao farol e dispunha de tempo
suficientemente para certificar-se de vê-lo. Mas nenhuma luz era
visível. A embarcação de auxílio de Breasclete não conseguiu chegar ao
farol em 21 dezembro. O mau tempo impediu que o navio se aproximasse dos
penhascos de rocha. As ondas e o vento estavam muito fortes. Isso
impediu a chegada da equipe de resgate ao faro até cinco dias depois.
Como era de praxe protocolar, o
grupo de funcionários do farol deveria recepcionar o navio em um pequeno
bote para ajudar aos homens que os substituiriam. Uma bandeira era
erguida para mostrar ao grupo do encarregado que os homens do farol
davam as boas-vindas aos seus substitutos. Isso acontecia
costumeiramente, mas naquele dia não havia homens, nem bote, muito menos
a bandeira. O capitão Harvie, no barco Hesperus, deu ordens para soar a
sirene. Mas não havia nenhuma resposta.
Sem resposta eles viram que
teriam que entrar na ilha sem ajuda. Isso tornou muito mais difícil o
trabalho deles, pois era uma área de maré agitada.
Os homens escalaram uma parte da
rocha até chegar na corda que era usada para auxiliar na subida pela
encosta da ilha. Os homens se arriscaram e chegaram ao farol.
A porta exterior do farol estava
trancada. Por sorte, Moore tinha consigo uma cópia do jogo de chaves.
Ele destravou o edifício entrou. O lugar estava deserto. Não havia
nenhum sinal do Ducat, do Marshall ou do Macarthur. O relógio na parede
interna tinha parado. Não havia nenhum fogo na lareira e todas as camas
estavam vazias e arrumadinhas. Uma refeição tinha sido preparada mas,
mas estava sob a mesa, intacta.
Moore apressou-se correu de volta
até a área de desembarque. Ofegante, explicou a McCormack que o grupo
havia sumido no ar como mágica. O segundo ajudante juntou-se a eles em
terra e juntos os dois homens montaram uma busca completa na ilha do
farol. Nem sinal dos homens. Tinham desaparecido.
Moore e McCormack
voltaram ao barco e deram ao capitão Harvie a má notícia. Este, instruiu
o terceiro assistente retornar ao farol com os três outros, para que
tomassem conta da manutenção provisória do farol antes que acontecesse
alguma tragédia.
Enquanto isso, o Hesperus retornaria a Breasclete para informar as autoridades o ocorrido.
Um telegrama foi emitido por
Harvie à secretária dos comissários do norte do farol mais tarde que o
mesmo dia, informando o desaparecimento dos funcionários.
Na ilha
Flannan, Joseph Moore e seu parceiro fizeram uma busca ainda mais
rigorosa pelo farol e um retrato dos eventos começou logo a emergir. Ao
que puderam observar, tudo correu bem no farol até a tarde de 15 de
dezembro. O diário de bordo do faroleiro era fundamental para a
investigação. O diário estava intacto, com dados detalhadas dos
procedimentos e relatórios de cada dia até o dia 13. O chefe da
zeladoria do farol havia também esboçado parte do relatório dos dias 14 e
15 em uma folha solta. Pelos registros, houve uma tempestade no dia 14,
mas que na manhã seguinte já havia perdido a força. Não havia nenhuma
indicação de nenhum problema adicional.
Até
hoje inúmeras teorias, como ondas gigantes, loucura suicida coletiva,
abdução alienígena e monstros marinhos são as possibilidades para
justificar o misterioso desaparecimento desses três homens.
O Último voo de Amelia Earhart
O
Lockheed Electra 10E foi o escolhido para esse voo. Este obedecia a
duas grandes premissas: Seria a primeira mulher a fazê-lo, viajaria a
distancia mais longa possível, circunavegando o planeta pelo Equador.
Fredrick Noonan, um antigo navegador da Pan American Pacific Clipper,
foi selecionado como navegador por estar familiarizado com a área do
Pacífico. O primeiro troço da viagem seria de Oakland ao Hawaii em 17 de
Março de 1935. Quando Amelia descolava do aeródromo Luke perto de Pearl
Harbor, ao compensar demasiado a asa direita o avião oscilou
violentamente à esquerda fora de controle.
Como a travessia teria de se
realizar mais tarde no ano devido ao acidente, Amelia teve de alterar o
plano de voo para Leste devido às condições meteorológicas nas Caraíbas e
em África. Logo que lhe entregaram o Electra reconstruído, partiu de
Los Angeles, Califórnia, na direção da Flórida, em 21 de Maio de 1937.
"Creio que só me falta um êxito de voo, e espero que este seja esse. De
qualquer maneira, quando terminar este trabalho, penso retirar-me destes
voos de "malabarismo de larga distancia".
No
dia 01 de Junho de 1937, Amelia e o seu navegador Fred Noonan partiram
da Florida para a primeira escala em San Juan, Puerto Rico... e dali por
todo a costa do Noroeste da América do Sul e posteriormente até África e
o Mar Roxo. O voo a Karachi foi outra inovação... Ninguém antes havia
voado sem escalas do Mar Roxo até à Índia. Depois de Karachi, o Electra
voou para Calcutá a 17 de Junho... e dali a Rangoon, Bangkok, Singapura e
Bandoeng. Uma monção impediu que saíssem de Bandoeng por vários dias.
Aqui se fizeram reparações em vários dos instrumentos de navegação de
"larga distancia" que previamente tinham dado alguns problemas.
Ao mesmo
tempo, Amelia adoeceu duma disenteria que durou vários dias. Foi só em
27 de Julho que Amelia e Noonan puderam abandonar Bandoeng com rumo a
Port Darwin, Australia. Em Darwin, o horizonte artificial foi reparado, e
os para-quedas foram empacotados e enviados para casa. Não teriam
nenhuma utilidade sobre o Pacífico. Amelia chegou a Lae, na Nueva Guiné,
a 29 de Junho. Até este ponto tinham voado 22,000 milhas, faltavam
7,000 mais por recorrer... todas sobre o Pacífico. Amelia enviou seu
último artígo por cabo para o Herald Tribune. Nas fotografias, era
parecia muito cansada e doente. O paquete da guarda costeira dos Estados
Unidos, o Itasca, tinha estado estacionado nas ilhas Howland por vários
dias para operar como contacto de rádio. As comunicacões de rádio na
área eram muito deficientes e o Itasca estava sobrecarregado de trabalho
com o tráfego comercial de rádio que o voo tinha gerado.
Amelia
abandonou Lae precisamente às 00:00 horas (TMG) no dia 2 de julho.
Julga-se que o Electra foi carregado com 1,000 galões de combustível,
que permitiam uma autonomia de voo de 20 a 21 horas. Às 07:20 horas GMT,
Amelia transmitiu um relatório de posição que dava o Electra a umas 20
milhas a Sudoeste das ilhas Nukumanu. Ao que se sabe, o último relatório
do estado do tempo que Amelia recebeu, foi antes da descolagem. O vento
tinha aumentado de intensidade 10 ou 12 milhas por hora desde então,
mas não se sabe se ela recebeu esta informação. Às 08:00 GMT, Amelia
enviou a sua última mensagem para Lae. Reportou uma rota para as ilhas
Howland a 12,000 pés de altitude. Não existe nada de real sobre a rota
precisa depois de Nukumanu.
Nunca mais ninguém viu ou ouviu o voo do avião.
O voo 19
Triângulo das Bermudas: O voo 19
O
voo 19 foi o primeiro desaparecimento a ser noticiado pela mídia, em
1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana
desapareceram no que então ficou conhecido como o Triângulo das
Bermudas, que é uma área de mais ou menos 1,1 milhão de km², que fica no
Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico e Fort Lauderdale
na Flórida.
Uma
esquadrilha de cinco aviões TBF Avenger partiu em um dia claro com
cinco pilotos, o experiente Tenente Charles Taylor e quatro alunos. Em
um determinado momento, a torre começou a receber transmissões do líder
do vôo dizendo que estavam perdidos, que as bússolas ficaram malucas e
que "tudo parecia errado".
Os
aviões decolaram às 14h15min da Base Aero-Naval de Fort Lauderdale, e
as 15h40min, o tenente Robert Cox, que estava sobrevoando a cidade,
ouviu um sinal de um barco ou avião em perigo. Então ele contatou a
estação aérea da marinha para relatar o que acabara de ouvir. Cox
começou, via rádio, a orientar Taylor para voar com o sol na sua asa
esquerda até que avistasse Miami. Taylor respondeu que seu grupo estava
sobrevoando uma pequena ilha, que ele não tinha certeza qual era, e que
só viam mar por todos os lados.
Com
menos de duas horas de combustível, Taylor descreveu uma grande ilha.
Se achou então que se tratava da Ilha de Andros, nas Bahamas. O serviço
de operações então enviou coordenadas que o orientariam até Fort
Lauderdale. E estas coordenadas pareciam estar corretas, pois a voz de
Taylor começou a ficar mais forte no rádio. Taylor não acreditou que
esse rumo estivesse correto e, após alguns minutos, contornaram
novamente e seguiram para o Leste.
As
17h29min, o pôr do sol e a chegada de um mau tempo, tornaram a situação
dos Avengers ainda mais difícil. As transmissões começaram a perder
força, pois aparentemente estavam se afastando do alcance do rádio.
Então,
um hidroplano Martin Mariner, da base de Dinner Key, decolou para o
rumo nordeste às 18h20min, numa tentativa cega para restabelecer
contato. O Mariner após 20 minutos de voo perdeu a comunicação com o
litoral, e nunca mais foi localizado.
A
última transmissão de Taylor fora ouvida às 19h04min, depois disso,
todos foram dados como desaparecidos. No dia seguinte, centenas de
aviões e navios foram procurar em alto-mar, mas não encontraram
vestígios dos Avengers e do Mariner. Não foram encontrados na ocasião,
nem depois...
Fonte: Portugal Misterioso